Morre Adrian Cowell, o maior documentarista da Amazônia

Aos 77 anos, o cineasta deixou um legado de 50 anos de gravaes da maior floresta tropical do mundo. Seu ltimo trabalho foi um filme sobre a violncia no Sul do Par



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247 - O documentarista Adrian Cowell morreu nesta segunda-feira, em Londres, aos 77 anos. O cineasta deixou um legado de 50 anos de gravações da Amazônia. Entre as imagens captadas estão a destruição da floresta, a situação dos povos indígenas, dos garimpeiros e dos fazendeiros. Sua última obra foi um filme sobre a violência no Sul do Pará. As sete toneladas de filmes de Cowell foram doadas à Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, e estão disponíveis para consultas.

Cowell foi companheiro dos irmãos Villas Boas em expedições antes mesmo da criação do Parque Indígena do Xingu. As filmagens registram tanto o cotidiano dos índios quanto o trabalho dos sertanistas ameaçados por fazendeiros. Trabalhou também com Apoena Meirelles, outro grande sertanista, no contato dos índios uru-eu-wau-wau, em Rondônia.

Seu projeto na Região Norte do Brasil começou em 1958, quando ainda era estudante. No início da década de 80, trabalhou na premiada série de televisão “A Década da Destruição”. O Acervo do doado para PUC consiste em filmes 16 mm, fitas de vídeo, áudios, cassetes, slides e diários de campo sobre a Amazônia.

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De 9 a 14 de dezembro, o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília fará uma homenagem ao cineasta. A mostra “Amazônia segundo Adrian Cowell – 50 anos de cinema” reúne os principais títulos de Cowell. Os 14 filmes da mostra serão divididos em quatro temas principais: Parque Indígena do Xingu, A Década da Destruição, Os Últimos Isolados e O Legado de Chico Mendes.

Assista ao trailer de Parque Indígena do Xingu, produzido em parceria com os irmãos Villas Boas.

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