Morais volta a rebater Cristovam: lento sobre golpe, ligeirinho na hora de se defender

Jornalista e escritor Fernando Morais, que disse que devolveria o prêmio Manuel Bomfim pela obra Chatô – O Rei do Brasil de Cristovam Buarque, quando era governador do Distrito Federal, por não querer nada de golpista, volta a rebater o atual senador, que publicou resposta a Morais; "Lento, quase catanônico na hora de se decidir sobre o golpe, o senador cristóvam buarque revela-se ligeirinho na hora de se defender", escreve Morais, que também rebate o colunista Ricardo Noblat, do Globo; leia a íntegra

Jornalista e escritor Fernando Morais, que disse que devolveria o prêmio Manuel Bomfim pela obra Chatô – O Rei do Brasil de Cristovam Buarque, quando era governador do Distrito Federal, por não querer nada de golpista, volta a rebater o atual senador, que publicou resposta a Morais; "Lento, quase catanônico na hora de se decidir sobre o golpe, o senador cristóvam buarque revela-se ligeirinho na hora de se defender", escreve Morais, que também rebate o colunista Ricardo Noblat, do Globo; leia a íntegra
Jornalista e escritor Fernando Morais, que disse que devolveria o prêmio Manuel Bomfim pela obra Chatô – O Rei do Brasil de Cristovam Buarque, quando era governador do Distrito Federal, por não querer nada de golpista, volta a rebater o atual senador, que publicou resposta a Morais; "Lento, quase catanônico na hora de se decidir sobre o golpe, o senador cristóvam buarque revela-se ligeirinho na hora de se defender", escreve Morais, que também rebate o colunista Ricardo Noblat, do Globo; leia a íntegra (Foto: Gisele Federicce)


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Por Fernando Morais, do Facebook

lento, quase catanônico na hora de se decidir sobre o golpe, o senador cristóvam buarque revela-se ligeirinho na hora de se defender. primeiro ele afirma:

"Fernando Morais mostra como para o PT não há diferença entre partido, governo e estado. Não fui eu que dei o prêmio, foi o Governo do DF, selecionado pelo mérito de seu maravilhoso livro. Mas ele acha que foi uma bolsa-escritor. Porque, para ele, não há diferença entre partido-governante-governo-estado. Que pena que nossos gênios estejam tão obtusos. E tão viciados no aparelhamento. O PT corrompeu mais do que a política, corrompeu a inteligência e o caráter."

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não sou e nunca fui do pt. ele, sim foi do pt, do qual foi escorraçado por telefone.

buarque segue na choraminga e engrossa a voz:

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"Ele não falou em devolver os dez mil que recebeu do prêmio. Na época eram dez mil dólares. Nem o que ele fazia no governo do Quercia."

não, senador, não devolvi os dez mil dólares do prêmio pela singela razão de que não tenho dinheiro. nada, nem dez mil dólares. sobre a tal "bolsa-escritor", publiquei onze livros, traduzidos em mais de quarenta países, sem nunca precisar recorrer a dinheiro público para produzir nenhum deles. saí dos governos de que participei tão pobre quanto entrei. sei que isso não é comum no mundo que buarque frequenta, mas é assim. aliás, desafio publicamente o senador a trocar todos os meus bens por 1% dos dele. se o senador não sabe o que fiz no governo quércia, refresco sua memória com algumas das realizações da minha passagem pela secretaria da cultura do estado de são paulo:

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- memorial da américa latina, concebido por niemeyer e darcy ribeiro.
- vinte oficinas culturais.
- casa das rosas.
- universidade livre de música tom jobim, concebida por tom.

sobre o jornalista ricardo noblat (que repercutiu a falinha de buarque repetindo o mantra collorido "bateu, levou"), devo dizer o seguinte: convivi à distância com ele, acho que em meu tempo na revista veja. anos atrás ele me ligou para saber minha opinião sobre a blogueira cubana yoani sánchez. disse o que penso dela e desligamos os telefones. à noite, ao chegar em casa, vi no blog (ou site) de noblat as minhas declarações, reproduzidas com fidelidade, mas atribuídas "a uma fonte do governo cubano". liguei para ele, que aparentemente se encontrava em uma festa. fui curto:

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- ricardo noblat, fonte do governo cubano é a puta que te pariu.

ele respondeu:

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- como? não entendi, fernando.
e desligou o telefone. refiz a ligação e ele atendeu. insisti:
- não sei se você ouviu direito, portanto vou repetir. fonte do governo cubano é a puta que te pariu.
como diz noblat, bateu, levou.

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