Millennium vai a Hollywood

Filme baseado em best-seller do sueco Stieg Larsson chega aos cinemas este ano rebatizado como The Girl With The Dragon Tattoo, com Daniel Craig e Rooney Mara (foto) no elenco. Assista ao trailer



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Natália Rangel_247 - Nunca tantos suecos foram ao cinema como no ano em que o filme “O homem que não amava as mulheres” entrou em exibição no país em 2009. A produção é, ainda hoje, recorde de bilheteria na pequena nação nórdica habitada por seis milhões de pessoas. O thriller adaptado do best-seller do jornalista sueco Stieg Larsson (que morreu de um ataque cardíaco antes de ver seu livro publicado) custou cerca de US$ 13 milhões e em dois anos arrecadou US$ 134 milhões em todo o mundo e o prêmio de melhor filme concedido pelo Oscar britânico do cinema, o Bafta. Hollywood farejou que tinha ali matéria-prima para um grande blockbuster – uma heroína intrigante, um herói carismático, boa trama, além, é óbvio, de muita ação, com direito à uma contundente condenação aos colaboracionistas nazistas que também se esconderam na capital sueca e seus arredores.

Em menos de dois anos, já está na web o primeiro trailer da versão americana do filme, rebatizado de “The Girl With The Dragon Tattoo” (A garota com um tatuagem de dragão), nome original da obra de Larsson. A produção estreia em todo o mundo em dezembro e custou quase dez vezes vezes mais que a original sueca – o orçamento está estimado em US$ 100 milhões. O filme traz no papel do jornalista Mikael Blomkvist, o astro Daniel Craig (da série 007) e para interpretar a hacker andrógina e misteriosa Lisbeth Salander foi escolhida a pouco conhecida Rooney Mara, que exibe visual parecido ao da intérprete sueca do personagem (Noomi Rapace). A trilha sonora está mais eletrônica e dark com um cover da música The Immigrant Song, de Led Zeppelin, intepretada pela cantora Karen O (Yeah Yeah Yeahs) e retrabalhada pelo líder do Nine Inch Nails, Trent Reznor. Ele criou um clima bem sombrio, denso e frenético que é, certamente, o ritmo que a indústria americana quer imprimir ao longa-metragem. No remake da música, os riffs de guitarra e a bateria pesada do original foram substituídos por composições eletrônicas (marca registrada de Reznor). É a segunda colaboração do músico com o diretor David Fincher. A primeira foi no filme A Rede Social, que venceu o Oscar de melhor trilha sonora.

 

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