MEC proíbe livro infantil baseado em contos populares
Ministério da Educação recolheu das escolas públicas o livro infantil "Enquanto o Sono Não Vem", de José Mauro Brant; motivo, segundo o MEC, é que a obra infantil, inspirada na narrativa popular, seria inadequada à leitura das crianças por, supostamente, fazer apologia ao incesto; antes da decisão do ministério, porém, a obra foi selecionada para fazer parte do acervo do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), contando com parecer favorável do Centro de Alfabetização e Leitura da Universidade Federal de Minas Gerais; para o ministério, as crianças não teriam autonomia, maturidade e senso crítico para lidar com temas do gênero
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247 - O Ministério da Educação recolheu das escolas públicas o livro infantil "Enquanto o Sono Não Vem", de José Mauro Brant. O motivo, segundo o MEC, é que a obra infantil, inspirada na narrativa popular, seria inadequada à leitura das crianças por, supostamente, fazer apologia ao incesto.
Antes da decisão do ministério, a obra foi selecionada para fazer parte do acervo do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), contando com parecer favorável do Centro de Alfabetização e Leitura da Universidade Federal de Minas Gerais.
O ponto central da medida é a história intitulada "A Triste História de Eredegalda", qualificada como romance, que retrata um rei cruel que deseja se casar com a mais bela de suas filhas, um tema comum em histórias do gênero. No texto, a princesa refuta o assédio e acaba trancafiada pelo rei em uma torre do castelo.
Segundo o autor, "romance", neste caso, é a base da poesia popular cantada, com teor narrativo. Bastante comum na idade média, o "romance" era cantado por menestréis e em sua maioria tratavam de temas vividos em reinos fantásticos e tragédias. Para o ministério, porém, as crianças não teriam autonomia, maturidade e senso crítico para lidar com temas do gênero.
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