Lula chega ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para assistir a Marighella

O filme é a estreia de Wagner Moura como diretor e conta com nomes como Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Bella Camero, Humberto Carrão, entre outros

Lula e Maria Marighella
Lula e Maria Marighella (Foto: Reprodução/Ajuparaguassu)


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247, RBA - O ex-presidente Lula (PT) chegou, nesta sexta-feira, 3, ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o qual ele já dirigiu, para assistir o filme “Marighella”, que retrata a luta do revolucionário brasileiro Carlos Marighella contra a ditadura militar (1964-1985).

O sindicato é localizado em São Bernardo do Campo (SP). Estão presentes, também, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) e o prefeito de Diadema, Filippi (PT).

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O filme é a estreia de Wagner Moura como diretor e conta com nomes como Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Bella Camero, Humberto Carrão, entre outros.

Democracia e Marighella

“Não existe democracia ou construção da cidadania sem conhecer a história; sem reverenciar aqueles que lutaram pela democracia e pelos direitos hoje conquistados pela classe trabalhadora e pela sociedade”, afirma o presidente do sindicato, Wagner Santana, o Wagnão. “Marighella representa um desses companheiros que se insurgiram contra a ditadura. Contra o golpe militar, contra aqueles que queriam impedir que, de fato, vivêssemos uma democracia. Contra interesses que não eram do cidadão comum ou dos que pretendiam construir sua vida sob a proteção de um Estado que lhe garantisse esses direitos”, completa.

Wagnão, ao chamar os interessados para o evento, defende que a democracia é um valor humano e deve ser defendido de todas as formas. “É por isso que exibiremos o filme, porque ele retrata o período em que pessoas corajosas se insurgiram para defender os direitos que temos hoje. É nesse sentido que convidamos companheiros e companheiras que queiram reverenciar não só este companheiro, mas todos os anônimos, inclusive muitos metalúrgicos e metalúrgicas que lutaram pelo direto de estarmos aqui falando e escrevendo livremente, pela democracia plena que vai muito além de poder escolher um representante.”

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Censura

O longa passou por duras provas para conseguir ser exibido no país. A data de estreia estava programada para o dia 20 de novembro de 2019, Dia da Consciência Negra. No momento, o Brasil atravessava o primeiro ano de mandato do governo Bolsonaro, defensor da ditadura. Contudo. o filme chegou às salas apenas neste ano, após uma sequência de tentativas de boicotes e censura. A interferência de Bolsonaro na Agência Nacional do Cinema (Ancine) aconteceu sob ameaças de fechamento do órgão.

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