Livreiro descobre poema inédito de Mario Quintana em Porto Alegre

O texto, intitulado Canção do Primeiro do Ano, foi encontrado em um livro do adquirido de uma coleção particular composta por mais de 5 mil títulos. Leia-o

(Foto: Acervo IMS | Reprodução)


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247 - O livreiro George Augusto, de Porto Alegre, descobriu um manuscrito com um poema inédito do poeta Mario Quintana (1906-1994). 

O texto, intitulado Canção do Primeiro do Ano, foi encontrado em um livro do adquirido de uma coleção particular composta por mais de 5 mil títulos. 

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Leia o poema na íntegra: 

Canção do primeiro do ano

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Pelas estradas antigas
As horas vêm a cantar.
As horas são raparigas,
Entram na praça a dançar.
As horas são raparigas…
E a doce algazarra sua
De rua em rua se ouvia.
De casa em casa, na rua,
Uma janela se abria.
As horas são raparigas
Lindas de ouvir e de olhar.
As horas cantam cantigas
E eu vivo só de momentos,
Sou como as nuvens do céu…
Prendi a rosa dos ventos
Na fita do meu chapéu.
Uma por uma, as janelas
Se abriram de par em par.
As horas são raparigas…
Passam na rua a dançar.
As horas são raparigas
Lindas de ouvir e de olhar.
As horas cantam cantigas
E eu vivo só de momentos,
Sou como as nuvens do céu…
Prendi a rosa dos ventos
Na fita do meu chapéu.
Uma por uma, as janelas
Se abriram de par em par.

Poema inédito Mário Quintana

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