Latuff estreia como cartunista do 247
Artista brasileiro, um dos mais importantes chargistas políticos do mundo, começa a publicar seu trabalho também no 247; primeira ilustração é sobre a relação do empresário Roberto Civita, diretor do Grupo Abril falecido neste domingo, com a ditadura militar
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – Um dos principais chargistas políticos do mundo, Carlos Latuff, de 44 anos, começa a publicar seus trabalhos também no Brasil 247. A estreia é marcada com uma ilustração sobre a relação do empresário Roberto Civita, diretor do Grupo Abril que morreu na noite deste domingo, com a ditadura militar do Brasil.
Latuff começou sua carreira como cartunista publicando uma charge num boletim do Sindicato dos Estivadores, o que o levou a trabalhar, até hoje, com a imprensa sindical. Tornou-se um simpatizante da causa Palestina depois de uma viagem aos territórios ocupados da Cisjordânia, em 1999.
Sua arte começou então a incomodar. Recentemente, o brasileiro teve seu nome incluído na lista de maiores antissemitas do mundo pelo Centro Simon Wiesenthal. Numa entrevista à revista Istoé concedida em janeiro deste ano e replicada no 247, ele diz ter recebido a notícia com muita tranquilidade.
"Eu tenho sido acusado de antissemita por organizações que apoiam Israel desde que comecei a desenhar sobre a Palestina. Essa tentativa de associar as críticas ao governo israelense com o ódio aos judeus é uma estratégia para criminalizar e silenciar os críticos", disse ele.
Outros trabalhos do artista e ativista carioca são ligados ao movimento zapatista. O primeiro trabalho brasileiro publicado num concurso de charges sobre o Holocausto, promovido pela Casa da Caricatura do Irão, é de sua autoria. Com a disseminação da internet, Latuff teve seus cartoons amplamente divulgados para vários países do mundo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247