Juca: Pontos de Cultura estão sob risco e devem ser reduzidos

O ex-ministro Juca Ferreira, que ao lado da presidente Dilma Rousseff respondeu a perguntas de internautas nesta quinta (19), pelo Facebook, disse que o programa Pontos de Cultura, que atua em ações ligadas à cultura tradicional, indígena e das periferias das grandes cidades, está em risco e deverá sofrer "ataques ou redução de importância", durante a gestão do setor pelo governo interino, que extinguiu o ministério da Cultura (MinC) e subordinou a pasta ao ministério da Educação

O ex-ministro Juca Ferreira, que ao lado da presidente Dilma Rousseff respondeu a perguntas de internautas nesta quinta (19), pelo Facebook, disse que o programa Pontos de Cultura, que atua em ações ligadas à cultura tradicional, indígena e das periferias das grandes cidades, está em risco e deverá sofrer "ataques ou redução de importância", durante a gestão do setor pelo governo interino, que extinguiu o ministério da Cultura (MinC) e subordinou a pasta ao ministério da Educação
O ex-ministro Juca Ferreira, que ao lado da presidente Dilma Rousseff respondeu a perguntas de internautas nesta quinta (19), pelo Facebook, disse que o programa Pontos de Cultura, que atua em ações ligadas à cultura tradicional, indígena e das periferias das grandes cidades, está em risco e deverá sofrer "ataques ou redução de importância", durante a gestão do setor pelo governo interino, que extinguiu o ministério da Cultura (MinC) e subordinou a pasta ao ministério da Educação (Foto: Valter Lima)


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RBA - O ex-ministro Juca Ferreira, que ao lado presidenta Dilma Rousseff respondeu a perguntas de internautas hoje (19), pelo Facebook, disse que o programa Pontos de Cultura, que atua em ações ligadas à cultura tradicional, indígena e das periferias das grandes cidades, está em risco e deverá sofrer "ataques ou redução de importância", durante a gestão do setor pelo governo interino, que extinguiu o ministério da Cultura (MinC) e subordinou a pasta ao ministério da Educação.

"Não acredito que um governo conservador, regressivo e ilegítimo, como esse que está tentando se consolidar, tenha a grandeza para compreender a importância desse conjunto de iniciativas culturais da própria população", afirmou Juca, que lembrou que uma das atribuições do MinC era disponibilizar meios e recursos para fortalecer a produção cultural em todo o território brasileiro.

Ao comentar as recusas da jornalista Marília Gabriela, da cantora Daniela Mercury, da antropóloga Cláudia Leitão, da professora da FGV Eliane Costa e da atriz Bruna Lombardi para ocupar a secretária de Cultura criada pelo governo interino, Dilma disse que as mulheres "não querem ser tratadas como um fetiche decorativo", em alusão perda de importância da nova posta.

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"As mulheres brasileiras são trabalhadoras, profissionais dedicadas, lutam pelo seu espaço e têm plena consciência de seus direitos. Tenho certeza que a razão das recusas está na qualidade da consciência de gênero que nós adquirimos durante todos esses anos de luta contra o preconceito", afirmou a presidenta.

Dilma lembrou ainda que o orçamento para o MinC representava menos de 1% do Orçamento da União, alegando, portanto, que a sua extinção não deve contribuir para significativa redução de despesa.

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Por outro lado, os investimentos em Cultura trazem benefícios como o fortalecimento da coesão social, a melhoria da qualidade de vida, redução da violência e capacita a sociedade para os desafios da atualidade. "Um País das dimensões do Brasil não pode ter sua economia dependendo da exportação de commodities agrícolas e minerais. É preciso desenvolver economias de grande valor agregado, como é o caso das economias culturais, criativas ou simbólicas", detalhou a presidenta.

Para ela, o golpe em marcha coloca em risco políticas culturais que transformaram a música e o cinema em setores lucrativos e superavitários. "Essa propalada economia com o corte do Ministério da Cultura é pura demagogia."

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A presidenta negou também que o MinC privilegie projetos culturais "de esquerda" e frisou que as decisões de escolha de projetos apoiados pelo ministério são feitas sem distinção política e ideológica. "Nada tem de partidarizado. As linhas de fomento e incentivo às artes, cinema, teatro, dança, são feitas sem nenhuma orientação ideológica ou política, baseada em critérios artísticos e culturais."

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