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Globoplay desafia Ministério da Justiça e não irá censurar filme de Danilo Gentili

O Globoplay afirmou que a decisão do governo ofende a "liberdade de expressão". Trata-se do filme "Como se tornar o pior aluno da escola", com Danilo Gentili e Fábio Porchat

(Foto: Reprodução)
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247 - O Globoplay afirmou que não vai retirar do seu catálogo o filme "Como se tornar o pior aluno da escola" (2017), com Danilo Gentili e Fábio Porchat, após determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A obra tem uma cena em que o personagem, o vilão pedófilo Cristiano (interpretado por Porchat), pede para ser masturbado por dois adolescentes, interpretados pelos atores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel. O Globoplay e o Telecine classificaram como censura a determinação da pasta. 

"O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme 'Como se tornar o pior aluno da escola', mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida", disseram as empresas ao jornal O Globo.

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O não cumprimento da medida pode resultar em multa diária de R$ 50 mil, como determinou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, com base em dados da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Leia a nota do Globoplay:

"O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme 'Como se tornar o pior aluno da escola' mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida.

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As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir.

O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra".

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