Girão usa caso de Stênio Garcia para defender ineficácia da vacina e é ridicularizado nas redes
Senador governista tentou utilizar o caso do ator Stênio Garcia, infectado pelo coronavírus após vacinado com a segunda dose da CoronaVac, para descredibilizar o imunizante
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), membro da base governista na CPI da Covid, usou como exemplo durante sessão da comissão desta quinta-feira (27) o ator Stênio Garcia para sugerir uma suposta ineficácia da CoronaVac contra a Covid-19.
Garcia foi contaminado pelo coronavírus poucos dias após ser vacinado com a segunda dose do imunizante. Portanto, o artista contraiu a doença antes do tempo necessário para que o corpo produzisse uma resposta imunológica contra o vírus da Covid-19. Em 9 de abril, a esposa do ator, Marilene Saade, comunicou pelo Instagram que o marido não havia desenvolvido a forma grave da doença, tendo percebido apenas espirros como sintoma da contaminação.
Girão se utilizou ainda de argumento parecido para descredibilizar a CoronaVac, citando a morte do sambista Nelson Sargento, aos 96 anos, ocorrida nesta quinta-feira (27). O senador questionou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, sobre o caso do sambista, vacinado com as duas doses da CoronaVac.
Dimas então explicou em seu depoimento que “os idosos respondem menos à indução de anticorpos do que os jovens” e que “a vacina é uma proteção relativa” nos casos de pessoas mais idosas.
A eficácia da CoronaVac contra a Covid-19 já foi reconhecida por estudos científicos e até mesmo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Pelas redes sociais, internautas se manifestaram contra as declarações do senador governista:
Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popularAssine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247