Freixo lembra Drummond: o rio é Doce, a Vale é amarga
Ao escrever sobre o 'vale de lama' produzido pela Samarco, uma subsidiária da Vale, comandada por Murilo Ferreira, o deputado Marcelo Freixo lembrou o poeta Carlos Drummond de Andrade, em sua Lira Itabirana: "O Rio? É doce. A Vale? É amarga"; "O desastre provocado pela omissão do poder público e pela Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, é tão grave que ainda não dimensionamos os danos, mas sabemos que amargaremos suas consequências por décadas", diz o parlamentar
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247 – Ao escrever sobre o 'vale de lama' produzido pela Samarco, uma subsidiária da Vale, comandada por Murilo Ferreira, o deputado Marcelo Freixo lembrou o poeta Carlos Drummond de Andrade, em sua Lira Itabirana.
"O Rio? É doce. A Vale? É amarga", escreveu o poeta. Segundo Freixo, no texto Vale de lama, "só faltou ao mineiro Carlos Drummond de Andrade prever a lama tóxica que envenenaria o rio outrora doce".
"O desastre provocado pela omissão do poder público e pela Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, é tão grave que ainda não dimensionamos os danos, mas sabemos que amargaremos suas consequências por décadas", diz ele. "Além da catástrofe humana, a lama destruiu biomas e pode provocar a extinção de espécies animais e vegetais. Sem falar que, em tempos de crise hídrica, o crime ameaça a existência do rio Doce. Inicialmente, o abastecimento de 11 cidades está comprometido."
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