Foo Fighters no cinema
Documentrio faz uma retrospectiva dos 26 anos da banda americana fundada pelo ex-baterista do Nirvana, David Grohl. Assista ao trailer
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Natália Rangel_247 - Após lançar em abril o seu sétimo álbum de estúdio, Wasting Light, a banda americana Foo Fighters, liderada por David Grohl, é agora atração no cinema. O documentário Foo Fighters: Back and Forth estreia no Brasil nesta sexta-feira 24. O filme foi dirigido por James Moll (de “Last Days”, sobre a derrocada do nazismo) e narra a história da banda desde o seu início, quando Grohl era baterista do Nirvana e, paralelamente, gravava algumas músicas, para um projeto ainda sem nome, em fitas cassetes. Um ano após a morte de Kurt Cobain (1994) e o consequente fim da banda de Seattle, nascia o Foo Fighters - o primeiro CD, homônimo, reuniu justamente as canções que Grohl gravara na demo, tocando todos os instrumentos. Toda a jornada liderada por Grohl está bem documentada: dá a largada na época em que ele gravava o som em cassetes, passa pelo primeiro show, concertos em estádios e a premiação com o Grammy de melhor álbum de rock pelo CD “Echoes, Silence, Patience & Grace”, em 2008. O documentário traz entrevistas com todos os seus integrantes atuais: Dave Grohl (vocal e guitarra), Taylor Hawkins (bateria), Nate Mendel (baixo), Chris Shiflett (guitarra) e Pat Smear (guitarra), além dos dois músicos que deixaram a banda: William Goldsmith (bateria) e Franz Stahl (guitarra).
A primeira fala do filme é de Grohl: "Algumas pessoas não gostaram quando eu formei esta banda". É fácil de imaginar, uma vez que nasceu enquanto ainda se vivia o luto pelo fim da mítica Nirvana, que inagurara uma nova fase do rock mundial. E o próprio Grohl explica: "Eu não queria ficar conhecido como o baterista que tocou no Nirvana pro resto da vida". Nesta viagem musical pelos 26 anos de estrada do grupo, estão os bastidores da criação e gravação do primeiro CD, Foo Fighters, ao último, Wasting Light, que foi produzido pelo já lendário Butch Vig, ex-integrante do Garbage, que realizou toda a produção do maior clássico do Nirvana, o álbum Nevermind. A primeira parceria da banda com Vig é documentada passo a passo, revelando o trabalho inovador deste último disco, que prescindiu de softwares, computadores e optou por um som seco, cru e rascante, com todas as faixas gravadas com a estrutura de uma velha garagem. Em trecho do documentário, Grohl diz: "Depois de tocar para mais de 85 mil pessoas, a gente pensa: - o que vamos fazer agora. Vamos gravar um grande álbum de rock. Na garagem".
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