Filme do Festival de Berlim explora luta de supremacista branco para mudar de vida

Um notório supremacista branco é submetido a uma dolorosa cirurgia a laser para remover as tatuagens de extrema-direita que cobrem seu rosto, em um filme no Festival de Cinema de Berlim, e tenta desesperadamente escapar do movimento em que se transformou sua família substituta; inspirado em uma história real, "Skin" explora a vida de Bryon, um skinhead que é levado por fervorosos supremacistas brancos após uma infância conturbada

Filme do Festival de Berlim explora luta de supremacista branco para mudar de vida
Filme do Festival de Berlim explora luta de supremacista branco para mudar de vida (Foto: REUTERS / Michelle Martin)


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(Reuters) - Um notório supremacista branco é submetido a uma dolorosa cirurgia a laser para remover as tatuagens de extrema-direita que cobrem seu rosto, em um filme no Festival de Cinema de Berlim, e tenta desesperadamente escapar do movimento em que se transformou sua família substituta.

Inspirado em uma história real, "Skin" explora a vida de Bryon, um skinhead que é levado por fervorosos supremacistas brancos após uma infância conturbada. Ele participa de um comício racista e rasga o rosto de um homem negro com uma faca, em uma demonstração de orgulho branco.

Mas ele começa a mudar quando se apaixona por Julie, que abandonou o movimento de extrema-direita, levando Bryon a tentar acompanhá-la.

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Seus ex-amigos o rastreiam, espancam e intimidam. Em desespero, ele se volta a Daryle, um homem negro que ajuda pessoas a abandonarem o movimento supremacista branco em troca de informação. Ele encontra um doador rico que concorda em pagar pela cirurgia a laser de Bryon.

O diretor israelense Guy Nattiv, de 45 anos, conheceu o Bryon Widner da vida real para se preparar para o filme. Nattiv disse que o mundo parece louco agora, então ele achou que valia à pena contar histórias sobre esperança, redenção e perdão, como a de Bryon.

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"Meus avós são sobreviventes do Holocausto e foi muito importante para mim mostrar que nessa escuridão há uma luz e pessoa que está fazendo a mudança para se tornar uma pessoa melhor."

O ator britânico Jamie Bell, que interpreta Bryon, disse que o filme coloca uma questão: se você tem ódio em seu coração, mas passa por dois anos de tratamento para remover a tinta odiosa de sua pele "você mudou? mudou completamente?"

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