EUA censuram Arctic Monkeys

Novo lbum da banda ganhou um selo na capa para ocultar o ttulo Suck it and See, considerado ofensivo. Outros grupos famosos, como os Beatles, tambm tiveram trabalhos censurados



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Natália Rangel_247 - A banda inglesa Arctic Monkeys que está em turnê do lançamento de seu último disco pelos EUA foi surpreendida nesta quarta-feira 1º com a notícia de que seus Cds foram censurados no país. As capas ganharam um adesivo bem em cima do título, considerado “rude” e “desrespeitoso” por lojistas e redes de supermercado. O motivo da discórdia é a frase Suck it and See (Chupe e Veja, em tradução livre para o português), que dá nome ao álbum. As informações são do site britânico NME.com. O vocalista da banda, Alex Turner, disse em entrevista a uma rádio inglesa que as doze faixas do Cd foram gravadas em uma tentativa de recriar em estúdio a energia de tocar ao vivo. Algo semelhante, segundo ele, ao que aconteceu com Whatever People Say I Am, That´s What I'm Not, o primeiro disco do grupo, lançado em 2006. Todas as doze faixas do CD estão disponibilizadas no site http://www.arcticmonkeys.com. A medida não é incomum no universo do rock – há alguns casos célebres de capas censuradas ao longo da história. Entre eles a capa Yesterday and Today, dos The Beatles, que ficou conhecida como “the butcher cover” (a capa do açougueiro). O quarteto aparece com jalecos brancos e rodeado por pedaços de bonecas cobertas de tinta vermelha. Em 1968, o álbum Eletric Ladyland, de Jimmi Hendrix, que traz dezenas de mulheres nuas na capa também precisou ser refeito. E a banda de heavy metal alemã Scorpions quase foi processada ao estampar a imagem de uma menina nua na capa de Virgin Killers – o disco teve a capa substituída por outra. E os americanos do Guns N' Roses também tiveram de retirar das prateleiras e trocar a capa do seu LP de estreia, Appetite for destruction, que venderia mais de 40 milhões de unidades em todo o mundo. O título é o nome da ilustração de Robert Williams que foi usada como capa original do disco e retratava uma mulher vítima de estupro com as calcinhas nos joelhos e seu algoz, um robô estuprador, prestes a ser punido por uma máquina assassina vingadora. A imagem foi proibida nos EUA e outros países (mas chegou a ser editada aqui no Brasil) e substituída por um crucifixo com caricaturas de cada um dos membros da banda.

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