Em protesto contra comissão do Oscar, mais um filme deixa a disputa

Diretor Ary Muritiba foi mais um a retirar seu filme, "Para Minha Amada Morta", da disputa para concorrer à categoria de melhor filme estrangeiro; motivo: o não reconhecimento da "legitimidade da comissão constituída pela SaV [Secretária de Audiovisual] para escolher o representante brasileiro na disputa do Oscar 2017"; este é o terceiro filme retirado em protesto contra a comissão, acusada de ser parcial; dois jurados da comissão entregaram seus cargos

Diretor Ary Muritiba foi mais um a retirar seu filme, "Para Minha Amada Morta", da disputa para concorrer à categoria de melhor filme estrangeiro; motivo: o não reconhecimento da "legitimidade da comissão constituída pela SaV [Secretária de Audiovisual] para escolher o representante brasileiro na disputa do Oscar 2017"; este é o terceiro filme retirado em protesto contra a comissão, acusada de ser parcial; dois jurados da comissão entregaram seus cargos
Diretor Ary Muritiba foi mais um a retirar seu filme, "Para Minha Amada Morta", da disputa para concorrer à categoria de melhor filme estrangeiro; motivo: o não reconhecimento da "legitimidade da comissão constituída pela SaV [Secretária de Audiovisual] para escolher o representante brasileiro na disputa do Oscar 2017"; este é o terceiro filme retirado em protesto contra a comissão, acusada de ser parcial; dois jurados da comissão entregaram seus cargos (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O diretor Ary Muritiba anunciou que está retirando o filme dirigido por ele, "Para Minha Amada Morta", da lista que disputará a indicação para representar o Brasil na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar.

A retirada, segundo ele, é pelo não reconhecimento da "legitimidade da comissão constituída pela SaV [Secretária de Audiovisual] para escolher o representante brasileiro na disputa do Oscar 2017".

Este é o terceiro filme a ser retirado da disputa em protesto contra a comissão, acusada de ser parcial. Dois jurados - Ingra Lyberato e Guilherme Fiúza Zenha - também entregaram os cargos. "Em tempos de exceção, é preciso tomar posição clara", disse Muritiba em nota.

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Além de Muritiba, os cineastas Gabriel Mascaro e Anna Muylaert também retiraram os longas "Boi Neon" e "Mãe Só Há Uma" da disputa, em solidariedade ao cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, do filme Aquarius, que é visto como perseguido pela comissão e pelo governo interino depois de ter protestado contra o golpe durante o festival de cinema de Cannes.

Os protestos começaram após um dos integrantes da comissão, Marcus Petrucelli, criticar abertamente Aquarius, único filme brasileiro a ir para Cannes esse ano e favorito na disputa a representar o Brasil no Oscar. O ministério da Justiça classificou o filme como impróprio para menores de 18 anos, o que foi visto como censura.

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