Do palco para o cinema

Peas teatrais populares so fortes candidatas a se tornarem blockbusters nacionais. Minha me uma pea a prxima



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247 – A fórmula é certeira, grandes sucessos do teatro rendem boas bilheterias no cinema. Basta lembrar algumas montagens famosas como Hairspray, A dona da história, Lisbela e o Prisioneiro, Trair e coçar é só começar, A Partilha e Divã. Esta última, protagonizada por Lília Cabral, levou mais de 200 mil pessoas de todo o País aos teatros e, adaptada para o cinema, teve mais de 1 milhão de espectadores. O espetáculo “A Partilha”, de Miguel Falabella, ficou em cartaz por seis anos e viajou 12 países. Ao ser levada às telas em 2001, com Gloria Pires no papel principal, o delicado drama atraiu 1,5 milhão de pessoas às salas de cinema. Já Hairspray era um espetáculo Broadway que virou filme com John Travolta – ganhou prêmio e teve boa perfomance nas bilheterias.

A comédia Trair e coçar é só começar, de Marcos Caruso, foi uma das primeiras peças de teatro brasileiras a ganhar as telas. Após 25 anos de carreira nos palcos, o espetáculo teve cerca de cinco milhões de espectadores. Em 2001 a peça foi adaptada com sucesso por Moacyr Góes para o cinema, estrelada por Adriana Estevez e Cássio Gabus Mendes. Guardadas as devidas diferenças, estas produções têm em comum o fato de terem testado no palco a sua empatia com o público e conseguido transpor para a linguagem cinematográfica a mesma graça e interesse despertados no teatro. A próxima da lista é “Minha mãe é uma peça”, monólogo em cartaz há cinco anos e protagonizado por Paulo Gustavo Bastos, o espetáculo vai virar filme e ganhará outros atores. Já estão definidas as participações de Marieta Severo, Gregório Duvivier, Heloísa Perissé e Mônica Martelli. A produção deverá ser de Iafa Britz, de Nosso Lar.

No Rio de Janeiro, onde estreou, o monólogo teve temporada popular no mês passado com filas de espera com até cem pessoas e cambista vendendo pelo triplo do preço oficial. O filme será dirigido por José Alvarenga Junior. "Eu fui ver o Paulo Gustavo no início, adorei e o levei para Minha Nada Mole Vida (humorístico exibido na rede Globo entre 2006 e 2007). Vi um grande personagem ali. No final, quando ele tira a peruca, você vê do que um ator é capaz", diz Alvarenga, que já tem duas produtoras interessadas. O roteiro, ainda num primeiro tratamento, está sendo feito por Paulo Gustavo. A ideia é trazer dos Estados Unidos a equipe de maquiagem do filme "Uma Babá Quase Perfeita", que fez de Robin Williams uma perfeita senhora.

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