De Cuba a José Dirceu, histórias de Fernando Morais

O escritor mineiro falou sobre seus livros em evento realizado nesta tera-feira 27, em Salvador; o autor acaba de lanar "Os ltimos soldados da Guerra Fria", trama verdica sobre agentes secretos cubanos infiltrados em Miami



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Por Matheus Morais_ Bahia 247

Quem gosta de boa literatura, principalmente de biografias, teve a oportunidade na noite desta terça-feira (27) de ouvir diversas histórias e chegar um pouco mais perto do jornalista e escritor Fernando Morais, autor de livros como: Olga, Chatô, o rei do Brasil, Corações Sujos, Cem quilos de ouro, dentre outros. O encontro do público com Morais aconteceu durante a 2ª edição do projeto MK Entrevista, realizado pelo Grupo Metrópole e apresentado pelo radialista e ex-prefeito de Salvador, Mário Kertész, no auditório do Hotel Fiesta. Além de Kertész, Fernando Morais também foi entrevistado pelo jornalista Bob Fernandes e pelo escritor Affonso Romano de Sant'Anna.

Durante o bate-papo com os entrevistadores, Morais falou de seus livros e contou histórias como a que viveu com o ex-ministro da Casa Civil do governo Lul, José Dirceu. "Sempre achei e sempre vou continuar achando que o Zé Dirceu dá um livraço. Imagine. Ele deixa o país por causa da ditadura e volta com outra cara. Se casa, tem filho e tudo isso com outra identidade. Só depois da anistia é que ele chega para a família e conta que, na verdade, era outra pessoa", afirmou.

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Fernando Morais também contou que até tentou começar a escrever um livro sobre a passagem de Dirceu no governo Lula, que se chamaria "30 meses", mas segundo ele, o político não falou nada de impactante e o projeto acabou antes mesmo de ficar concluído. "O Zé Dirceu foi escorregadio, não relatou o que eu queria ouvir, que era de interesse do povo, aí resolvi me dedicar só à biografia do Paulo Coelho", disse.

Novo trabalho

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Sobre o novo livro intitulado de "Os últimos soldados da Guerra Fria", o autor afirmou que a entrevista com Raul Ernesto Cruz Léon, que matou várias pessoas colocando bombas em hotéis cubanos - rendeu dois capítulos do livro, ao invés de um parágrafo, como ele imaginava inicialmente.

"Acho que a maioria dos meus livros tem sempre alguns livros embutidos. Esse personagem de 'Os últimos soldados da Guerra Fria' é um desses casos. Ele renderia um livro fantástico. Durante nossa conversa, perguntei por que ele fazia aquilo, matar gente que ele nem conhecia. Ele me disse que não fazia por dinheiro ou por ideologia, mas para parecer com o Silvester Stalone", contou Morais.

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O evento

Além de um grande público, estiveram presentes na 2ª edição do projeto MK Entrevista - políticos como: o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), os vereadores Pedro Godinho e Sandoval Guimarães, ambos do PMDB - estudantes e professores universitários também marcaram presença.

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Ao iniciar a apresentação do encontro, Mário Kertész se emocionou bastante, chegando a chorar por duas vezes. Mas, logo emendou uma piada e seguiu em frente com o roteiro do programa.

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