Da busca desesperada dos idiotas por atenção

Seguindo o exemplo dos “grandes humoristas” Rafinha Bastos e Danilo Gentili, cada dia mais jovens se embrenham pelo caminho fácil de chamar a atenção das pessoas através de ofensas



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Ontem no Twitter um sujeito fez um vídeo – segundo ele, “polêmico”- chamando gays de aberrações e abertamente incitando a violência e o preconceito. Este mesmo sujeito disse alguns meses atrás que nordestinos eram a “praga” de São Paulo. Mais um nazista reacionário racista e potencial criminoso? Não. Só mais um moleque que acha que “polemizar” é desfilar preconceito e ódio.

Seguindo o exemplo dos “grandes humoristas” Rafinha Bastos e Danilo Gentili, cada dia mais jovens se embrenham pelo caminho fácil de chamar a atenção das pessoas através de ofensas, e levando a ferro e fogo o ditado “falem mal mas falem de mim”. Os argumentos são sempre os mesmos, tão clichês que não duvido nada que exista algum manual de auto-ajuda que verse sobre o assunto: “liberdade de expressão”, “humor não tem limites” e “somos contra a patrulha do politicamente correto”. Patrulha essa que só eles vêem.

Polêmica é confundida com ofensa e crítica é constantemente substituída por preconceito e ódio. Geralmente as pessoas que recorrem a esta “tática” são pessoas que não conseguiriam chamar a atenção pelo talento ou por alguma outra característica, então descambam para a agressão fácil e para o preconceito. E se esquecem que, mesmo no humor, mesmo sem censura, como gostam de gritar, crime é crime.

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E é incrível como cada dia mais pessoas pegam esse atalho para a notoriedade. Ainda que sejam conhecidos como notórios idiotas, eles se gabam disso. E se alguém critica, o argumento é sempre que o crítico tem inveja ou não tem coragem de falar o que ele fala. A hipótese de ele ser um grandessíssimo imbecil nem passa pela cabeça deles. Mais uma vez, pessoas que acham que podem ser uma coisa na internet e outra fora dela, confundem liberdade com direito de ofender, confundem crítica com preconceito, e, por fim, confundem o computador com o vaso sanitário. Porque é lá onde eles deviam despejar o que despejam na internet.

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