Curta-metragem “Grão” é lançado com debate no Youtube do MST nesta sexta-feira

A diretora Adriana Miranda abre bate-papo com João Pedro Stédile e Leonardo Boff após o lançamento online do filme

Cena do filme "Grão"
Cena do filme "Grão" (Foto: Divulgação)


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Nesta sexta-feira (22), às 19h, será lançado o curta-metragem “Grão”, via canal do MST no Youtube, contando com um bate-papo virtual com a diretora, equipe e convidados, como João Pedro Stédile e Leonardo Boff.

O curta-metragem documental foi filmado no território do assentamento Roseli Nunes, em Mirassol D’Oeste, no Mato Grosso, trazendo personagens da vida real, “que resistem aos venenos, à truculência e ao poder do agronegócio com trabalho, força e fé”.

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Escrito e dirigido por Adriana Miranda, produzido pela Mayu Filmes, “Grão” apresenta um olhar poético sobre a luta de famílias no estado do Mato Grosso. Conforme explica Miranda, são “homens e mulheres que, por meio da agroecologia, encontram o caminho da comida saudável, do trabalho coletivo e da vida em comunhão”.

Após ter conhecido o assentamento alguns anos atrás durante a realização de outro projeto, a diretora volta ao território, para realizar uma reconexão com o território que foi traduzido na obra do filme. “Eu sempre tive muita ligação com a terra, cresci tendo contato com as coisas da terra”, relembra Adriana.

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A diretora fala da recente experiência na série “O Tempo da Terra” como uma reimersão no tema. “Queríamos mostrar mais do que foi possível mostrar na série, era preciso voltar e falar com liberdade do tema, sem as amarras do formato televisivo, sem censura, sem limitação alguma, falar da terra, das pessoas e até mesmo do MST, de uma forma que antes não pudemos falar” - conta Adriana.

Ainda relembrando a experiência vivida nos assentamentos, que marca sua vocação como  contadora de histórias do mundo que conhecera. “Fui pela primeira vez em assentamentos e fiquei impressionada em como as coisas funcionam, em como ali não tem fome, em como tudo é coletivo, isso me reconectou com a questão da terra”, conta.

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O filme mescla narrações da assentada Miraci Pereira da Silva, trechos dos livros “Poemas Sem Terra” (Carlos Pronzato) e “A Águia e a Galinha” (Leonardo Boff). Onde se insere depoimentos de outras(os) assentadas(os) do território.

Dividido em 3 atos: semente, interconectividade e luta, trata de uma conexão sensível, prática e simbólica de conexão com a Mãe-Terra: “Para que as pessoas acordem e para que a gente tenha um planeta habitável no futuro para os nossos filhos e para os nossos netos”, cita Adriana.

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O curta já deu volta ao mundo, exibido e premiado em festivais internacionais - como Cine del Cono Sur (Chile), Festival International du Film de Nancy (França), Social Justice Film Festival (Estados Unidos), Award Best Short Film e Buenos Aires International Film Festival (Argentina).

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