Crime cinematográfico
O maior assalto a banco da histria brasileira, e segundo maior do mundo, reconstituido em filme que estreia esta semana nos cinemas
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Natália Rangel_247 – Desde os anos 1980, com a retomada da produção cinematográfica nacional, fatos da história brasileira começaram a ser levados com mais frequência para a telona. Carla Camurati pavimentou o caminho com o seu Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, resgatando a viagem pioneira da corte portuguesa ao País. Depois disso, houve um salto no tempo, e a ditadura militar foi o tema em dois diferentes filmes nacionais, O que é isso companheiro?, e O ano em que meus pais saíram de férias. Nos anos 1990, em Central do Brasil, Walter Salles constroi a história de seu protagonista tendo como pano de fundo o sequestro das poupanças decretado durante o governo de Fernando Collor de Mello. O ex-presidente Lula também foi tema da cinebiografia Lula, o filho do Brasil, de Fabio Barreto.
Entre os mais recentes está Vips, que conta a trajetória de um estelionatário brasileiro que enganava celebridades e chegou até a passar temporada na Ilha de Caras. Hoje cumpre pena em presídio paulista. Agora é a vez do maior assalto a bancos do País ganhar as telas. O crime minuciosamente arquitetado e que roubou do Banco Central do Ceará, em Fortaleza, R$ 164,7 milhões, há seis anos estreia nesta sexta-feira 22 nas salas de exibição brasileiras. Intitulado “Assalto ao Banco Central” e dirigido por Marco Paulo, o filme reconstitui o cinematográfico assalto que é o maior do Brasil e o segundo maior do mundo, arquitetado com tecnologia e precisão de filmes de ação de Hollywood. Foram três meses de operação até o momento do crime: sem vítimas e sem um único tiro, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando três toneladas em dinheiro.
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