Classe política lamenta morte do dramaturgo Zé Celso Martinez
"Com a morte de Zé Celso Martinez Corrêa morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro. Meus sentimentos aos familiares", postou Fernando Haddad
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247 - A morte do dramaturgo Zé Celso Martinez na manhã desta quinta-feira (6) em São Paulo foi lamentada nas redes sociais por políticos e personalidades. O estado de saúde do artista havia piorado na quarta-feira (5), quando ele desenvolveu quadro de insuficiência renal. Desde então, ele não conseguiu responder ao tratamento. Na manhã desta quinta-feira, o diretor teve falência dos órgãos. Ele estava internado na UTI do Hospital das Clínicas desde a manhã de terça-feira (4), após sofrer queimaduras devido a um incêndio em seu apartamento no bairro Paraíso, na Zona Sul de São Paulo.
“Com a morte de Zé Celso Martinez Corrêa morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro. Meus sentimentos aos familiares”, escreveu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Twitter. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que “Zé Celso foi e continuará sendo, por seu legado, uma das maiores expressões da cultura brasileira. Um espírito rebelde, inconformista e sempre criativo. Nossa solidariedade aos familiares e admiradores”.
"É com muita tristeza que recebo a notícia da morte de Zé Celso, um gênio da dramaturgia brasileira nos deixa. Quero externar toda a minha solidariedade aos familiares, amigos e a legião de fãs e admiradores de seu trabalho, que assim como eu, se enlutam com sua despedida. ZÉ CELSO PRESENTE!", destacou o ministro -chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula (PT), Paulo Pimenta.
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) destacou que “a rebeldia e a transgressão” de Zé Celso “mudaram a história do teatro brasileiro. Viva a arte eterna de Zé Celso! Viva, Zé!”. A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) também usou as redes sociais para firmar que “quem viu Zé Celso nos palcos teve o privilégio de testemunhar sua genialidade, potência e amor pelo teatro. Com sua característica irreverência, enfrentou a ditadura civil-militar com deboche, arte, alegria e sempre lutou pela chegada da primavera”.
“Certeza que agora Zé Celso dança de braços dados com Dionísio. Meus sentimentos a família e a todos os teatreiros do Brasil que ficam um pouco órfãos desse grande mestre”, completou.
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