Cerimônia de abertura da Rio 2016 quebrará tradição de opulência, diz produtor

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta-feira (5) vai romper com a tradição mais recente de eventos grandes e caros, com uma experiência "analógica" e uma pira com baixas emissões de carbono, disse o produtor-executivo Marco Balich; a quatro dias da abertura da primeira Olimpíada na América do Sul, Balich disse que a cerimônia no Maracanã foi feita sob medida para as atuais condições econômicas do País; "Não é um evento opulento devido à situação no Brasil", disse Balich, que já participou de outras cerimônias nos Jogos, incluindo a dos Jogos de Inverno de Sochi 2014

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta-feira (5) vai romper com a tradição mais recente de eventos grandes e caros, com uma experiência "analógica" e uma pira com baixas emissões de carbono, disse o produtor-executivo Marco Balich; a quatro dias da abertura da primeira Olimpíada na América do Sul, Balich disse que a cerimônia no Maracanã foi feita sob medida para as atuais condições econômicas do País; "Não é um evento opulento devido à situação no Brasil", disse Balich, que já participou de outras cerimônias nos Jogos, incluindo a dos Jogos de Inverno de Sochi 2014
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta-feira (5) vai romper com a tradição mais recente de eventos grandes e caros, com uma experiência "analógica" e uma pira com baixas emissões de carbono, disse o produtor-executivo Marco Balich; a quatro dias da abertura da primeira Olimpíada na América do Sul, Balich disse que a cerimônia no Maracanã foi feita sob medida para as atuais condições econômicas do País; "Não é um evento opulento devido à situação no Brasil", disse Balich, que já participou de outras cerimônias nos Jogos, incluindo a dos Jogos de Inverno de Sochi 2014 (Foto: Leonardo Lucena)


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Por Karolos Grohmann

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta-feira (5) vai romper com a tradição mais recente de eventos grandes e caros, com uma experiência "analógica" e uma pira com baixas emissões de carbono, disse nesta segunda-feira o produtor-executivo Marco Balich.

A quatro dias da abertura da primeira Olimpíada na América do Sul, Balich disse à Reuters que a cerimônia no Maracanã foi feita sob medida para as atuais condições econômicas do país.

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"Não é um evento opulento devido à situação no Brasil", disse Balich, que já participou de outras cerimônias nos Jogos, incluindo a dos Jogos de Inverno de Sochi 2014.

O país vive a pior recessão em décadas, e os organizadores dos Jogos vêm se esforçando para fechar as contas e terminar os preparativos e projetos de infraestrutura dias antes do evento mundial começar.

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"Não tem a grandiosidade de Pequim, os imensos efeitos especiais de Atenas, a excentricidade e qualidades técnicas de Londres. É uma cerimônia de abertura analógica", disse Balich.

A cerimônia, que deve custar a metade dos 42 milhões de dólares gastos em Londres em 2012, se baseia em temas como sustentabilidade, o sorriso brasileiro e a "gambiarra".

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"O Brasil tem o último grande jardim do mundo (a Floresta Amazônica). Nós precisamos cuidar deste jardim e tentar compartilhar esta mensagem, uma mensagem de esperança", disse Balich.

"É uma cerimônia muito contemporânea. Mesmo sem efeitos especiais, ela fala às pessoas do futuro. De uma forma muito humilde. Não é uma apresentação sobre o quão bom ou moderno é o Brasil."

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As cerimônias de abertura estão entre os mais bem guardados segredos do Jogos, assim como o nome da pessoa que vai carregar a tocha ao final e acenderá a pira olímpica.

A pira, no entanto, não será com as estruturas passadas com grandes chamas, visíveis de longe.

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"Vai ser uma pira com baixa emissão como se fosse um oxímoro falar sobre sustentabilidade e depois queimar grandes quantidades de gás", disse Balich.

Enquanto a verdadeira chama só será acessível aos que tiverem ingressos para o estádio do Maracanã, uma pequena cópia será colocada na região central do Rio para que as pessoas possam tirar fotos.

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Cerca de 4.800 pessoas vão participar da cerimônia de abertura que contará com 11.000 atletas, que entrarão no estádio que é uma lenda do futebol.

"A cerimônia tem um propósito", disse Balich. "Falando de uma forma positiva em termos de sustentabilidade... O fato de que nós estejamos tomando uma posição pode não deixar todo mundo feliz, mas é assim mesmo."

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