Calero: Não haverá reintegração de posse das ocupações
Ministro da Cultura, Marcelo Calero, reconhece que pode haver dificuldade inicial no diálogo com a classe artística, que tem se recusado a tratar com ele e com o governo interino de Michel Temer; ele garante que não haverá medida judicial pedindo a desocupação em ocupações de prédios ligados à pasta, mas que trabalhará para garantir a função pública dos órgãos; também critica a proposta de uma CPI da Lei Rouanet que, para ele, é inoportuna e contribuirá para a satanização do artista
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247 - O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reconhece que pode haver dificuldade inicial no diálogo com a classe artística, que tem se recusado a tratar com ele e com o governo interino de Michel Temer. “Não se pode forçar nada neste momento. As paixões estão exacerbadas e estamos buscando conciliação, tentando conversar, mostrando que, independentemente de posicionamento político, há um governo instituído, e ele precisa funcionar”, disse ele.
Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele garante que não haverá medida judicial pedindo a desocupação em ocupações de prédios ligados à pasta, mas que trabalhará para garantir a função pública dos órgãos.
Diante de um deficit na pasta estimado por sua gestão em R$ 1 bilhão, Calero diz que o momento é de fazer "um freio de arrumação" para, em 2017, propor novas políticas. Ele critica a proposta de uma CPI da Lei Rouanet que, para ele, é inoportuna e contribuirá para a satanização do artista. ‘Há distorções evidentes, mas a Lei Rouanet virou a "Geni" da vez. Não é por aí. É um mecanismo que, aos trancos e barrancos, tem sustentado a cultural nacional. A Lei Rouanet não pode ser satanizada’, afirma (leia aqui).
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