Caetano faz show nesta segunda em ocupação do MTST em São Bernardo

Show gratuito será às 19h, na ocupação Povo sem Medo, no Jardim Planalto, em São Bernardo do Campo; outros artistas já estão na ocupação para o evento, como as atrizes Sonia Braga, Letícia Sabatella e Alinne Moraes e a cineasta Marina Person; oito mil famílias vivem no local há quase dois meses; o palco será montado na Rua João Augusto de Souza, próximo ao portão 5 da fábrica da Scania

Show gratuito será às 19h, na ocupação Povo sem Medo, no Jardim Planalto, em São Bernardo do Campo; outros artistas já estão na ocupação para o evento, como as atrizes Sonia Braga, Letícia Sabatella e Alinne Moraes e a cineasta Marina Person; oito mil famílias vivem no local há quase dois meses; o palco será montado na Rua João Augusto de Souza, próximo ao portão 5 da fábrica da Scania
Show gratuito será às 19h, na ocupação Povo sem Medo, no Jardim Planalto, em São Bernardo do Campo; outros artistas já estão na ocupação para o evento, como as atrizes Sonia Braga, Letícia Sabatella e Alinne Moraes e a cineasta Marina Person; oito mil famílias vivem no local há quase dois meses; o palco será montado na Rua João Augusto de Souza, próximo ao portão 5 da fábrica da Scania (Foto: Gisele Federicce)


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Da Rede Brasil Atual - O cantor e compositor Caetano Veloso vai fazer um show gratuito hoje (30), às 19h, na ocupação Povo sem Medo, no Jardim Planalto, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O evento, que contará com a participação de outros artistas, será em apoio às 8 mil famílias que vivem no local há quase dois meses, organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), na maior ocupação da América Latina atualmente. O palco será montado na Rua João Augusto de Souza, próximo ao portão 5 da fábrica da Scania. Caetano já participou de um vídeo de apoio ao movimento no início da ocupação.

O movimento prepara também uma grande manifestação para amanhã, a partir das 6h. Os moradores vão marchar da ocupação até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no Morumbi, zona sul da capital paulista. A ideia é pressionar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) por uma solução negociada para a reivindicação de moradia das famílias. Às 13h, o movimento vai encontrar apoiadores, que estão sendo convidados a se juntar à marcha a partir da estação Morumbi, da linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

"Faremos uma mobilização que vai marcar a história em São Paulo e no Brasil. Vai ser a grande marcha dos sem teto. São mais de 20 quilômetros, horas e horas de marcha, com milhares de trabalhadores que vão buscar o seu direito à moradia", disse Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, em vídeo convocando os apoiadores. O objetivo é cobrar do governador Alckmin a desapropriação do terreno para construção de moradias populares.

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O movimento também quer a imediata construção de moradias em terrenos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano já destinados, assim como a manutenção do programa Casa Paulista. Outros atos já foram realizados na prefeitura de São Bernardo e na sede da construtora MZM, dona do terreno. A empresa tem uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de cerca de R$ 500 mil, relativa à área ocupada, segundo o movimento.

No último dia 2, a 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu suspender a reintegração de posse da área abandonada há mais de 30 anos. Os magistrados determinaram que o Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp) do TJ-SP organizasse reuniões entre os sem teto, o governo de São Paulo, o governo federal, a prefeitura de São Bernardo e a construtora MZM para tentar chegar a um acordo sobre a área e a reivindicação das famílias.

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O MTST também articula apoio à ocupação por meio de uma página na internet, buscando arrecadar alimentos, colchões, produtos de higiene e equipamentos de uso geral. "Ocupar não é uma escolha, é uma falta de escolha. Ninguém leva seus filhos para ficar no barraco de lona, pra ficar pisando no barro, porque gosta. Quem está hoje na ocupação é porque não tem outra alternativa para morar. Estão desempregadas, ou o aluguel toma grande parte do salário e não conseguem se sustentar. A crise bateu para todo mundo, mas você pode colaborar", diz o manifesto de apoio.

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