Britânico leva a Palma de Ouro em Cannes
Longa do diretor Ken Loach desbancou o brasileiro "Aquarius", do cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, que também estava na disputa; já Sônia Braga, bastante elogiada por sua atuação como protagonista de "Aquarius", não recebeu o prêmo de melhor atriz; Mendonça Filho e Sônia protagonizaram, ao lado do restante da equipe de "Aquarius", um protestou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff durante a estreia do filme
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247 - O filme "I, Daniel Blake", de Ken Loach, recebeu a Palma de Ouro na 69ª edição no Festival de Cannes neste domingo (22). O longa desbancou o brasileiro "Aquarius", do cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, que também estava na disputa.
Já Sônia Braga, bastante elogiada por sua atuação como protagonista de "Aquarius", não recebeu o prêmo de melhor atriz, ganho pela filipina Jaclyn Jose, pelo longa “Ma’Rosa”.
O vencedor da Palma de Ouro conta a história de Daniel Blake, um marceneiro inglês que, aos 59 anos, sofre um ataque do coração no meio do trabalho e quase morre.
Mendonça Filho e Sônia protagonizaram, ao lado do restante da equipe de "Aquarius", um protestou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff durante a estreia do filme.
Os outros brasileiros concorrendo se saíram melhor. No sábado (21), o documentário “Cinema Novo”, de Eryk Rocha, ganhou o “Olho de Ouro” do Festival de Cannes. O filme trata do movimento cinematográfico nascido no Brasil que revolucionou a criação artíticas nos anos 1960 e 1970.
O filme, de 90 minutos, é um ensaio poético sobre o movimento cinematográfico, e inclui trechos de filmes da época e depoimentos de seus principais expoentes, como Nelson Pereira do Santos, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra, Walter Lima Jr., Paulo César Saraceni e Glauber Rocha, pai do realizador.
Outro representante do Brasil no 69º Festival de Cannes, "A moça que dançou com o diabo" , que concorria na categoria de curta-metragem, não ganhou o prêmio principal, mas ganhou uma distinção do júri.
Com duração de 14 minutos, o curta dirigido por João Paulo Miranda Maria é inspirado em uma lenda urbana de São Carlos (SP): a história de uma garota de família religiosa que, na noie de Sexta-feira da Paixão, dança com um forasteiro que mais tarde revela ser o diabo.
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