Bienal do Livro do Rio tem público recorde
Mais de 650 mil pessoas foram ao evento, que precisou de reforos no atendimento; o total de visitantes foi 15% superior ao ano passado
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Agência Brasil – A expectativa de receber muitos visitantes no encerramento da 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, neste final de semana, fez com que os organizadores adotassem medidas de reforço no atendimento. Para evitar filas, foi ampliado o número de funcionários nos guichês e nos acessos aos pavilhões do Riocentro, na Barra da Tijuca, onde se realiza o evento. Além das 8 mil vagas no estacionamento, mais 500 vagas foram liberadas após o deslocamento dos ônibus especiais para o Autódromo Internacional Nelson Piquet.
De acordo com a última estimativa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que promove o evento, esta edição da Bienal deve receber mais de 640 mil visitantes, superando a previsão inicial de 600 mil pessoas. Com o movimento acima do esperado, os expositores estão precisando repor os estoques de livros. Os três pavilhões do Riocentro abrigam 950 estandes, que devem vender até amanhã (11) mais de 2,5 milhões de livros.
A programação cultural deste final de semana prevê 21 encontros de autores com o público. O Café Literário, considerado a “sala de visitas” da Bienal, traz neste sábado, às 15h30, um debate sobre a atração exercida pela latinidade nos intelectuais brasileiros. Participam da mesa Soy Loco por Tí: Visões da Latinidade os escritores Fernando Morais, Marcelo Ferroni e Maria José Silveira, tendo como mediador André Gardel.
O romance policial na literatura brasileira é tema de encontro no Café Literário, às 20h. Dois autores do gênero, o americano Michael Connely e o brasileiro Luiz Eduardo Matta, vão responder à indagação proposta pelo debate: Romance Policial: Um Gênero Universal?
Amanhã (11), a língua portuguesa estará em discussão no encontro Última Flor do Lácio, Inculta e Bela, a partir de 14h, com o filólogo Evanildo Bechara e o escritor Sergio Rodrigues, com a mediação de André Valente. Às 15h30, a adaptação de obras literárias para o cinema será o tema da conversa Da Letra à Tela, com o romancista francês Marc Levy e o escritor americano Scott Turow, autor do best-seller Acima de qualquer suspeita.
Às 17h, outra mesa deverá atrair leitores que gostam de viajar. O debate reunirá os escritores brasileiros Ruy Castro e Heloísa Seixas e a jornalista americana Patricia Schultz, autora do sucesso 1000 Lugares Para se Conhecer Antes de Morrer. Fechando a programação cultural da Bienal, o Café Literário apresentará, às 20h, uma homenagem ao poeta Manoel de Barros. O ator Antonio Calloni e a poetisa Elisa Lucida farão a leitura de poemas do autor mato-grossense.
Na noite de ontem (9), uma das atrações da Bienal foi a presença do jogador Ronaldinho Gaúcho, craque do Flamengo e da Seleção Brasileira. Ao lado do cartunista Mauricio de Souza, o jogador participou da sessão de autógrafos que marcou o lançamento oficial de seu gibi. Ronaldinho Gaúcho causou euforia entre os torcedores e atendeu a mais de 100 fãs.
Neste último fim de semana, a Bienal ficará aberta das 10h às 22h, com ingressos a R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada).
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