Bebês pelo mundo

Documentrio francs revela a vida de quatro bebs, do nascimento aos primeiros passos, em diferentes pases do mundo. Assista ao trailer



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Por Natália Rangel_247 -- Ponijao, Bayarjargal, Mari e Hattie são os quatro infantos que protagonizam o filme-documentário Bebês, de Alain Chabat e Thomas Balmès, que estreia nesta sexta-feira 15 no Brasil. Eles nasceram e vivem em países e culturas totalmente diversas, respectivamente, a Namíbia, a Mongólia, o Japão e os EUA. E foram acompanhados por uma pequena equipe de cinema desde o nascimento até a fase em que começam a dar os primeiros passos. O projeto bancou o parto e os cuidados médicos com o recém-nascido e a mãe de uma tribo no norte da Namíbia, assim como deu suporte à criança e à mãe da Mongólia.

O objetivo do projeto era revelar diferentes visões da infância com a filmagem do cotidiano de bebê dos quatro cantos do mundo. O resultado é encantador, revela paisagens lindas de lugares remotos e situações engraçadas e surpreendentes do dia a dia destas crianças. Também revela as perspectivas das mães e dos pais de todas elas: Tarererua e Hindere, na Namíbia, Susie e Frazer, nos EUA, Seiko e Fumito, no Japão, e Mandakh e Purev, na Mongólia.

 

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Leia alguns depoimentos dos pais dos bebê que participaram do projeto (entrevistas divulgadas pela Cinnamon, assessoria que divulga o filme no Brasil):

Tarererua, a mãe da bebê Ponijau, da Namíbia:

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“Eu concordei em fazer parte do projeto, porque eu nunca havia ido ao hospital em decorrência das minhas gestações e isso significava que eu poderia ser tratada e cuidada por um médico. Eu sou muito pobre e eu nunca teria tido condições para ir a um médico se não fosse dessa forma. Foi muito interessante ter sido filmada ao mesmo tempo, como outras mulheres de diferentes países.”

O pai Hindere

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“A produção do filme pagou pelas faturas do hospital de Tarererua sem me pedir nada. Eu não tive de vender uma cabra para pagar por esses gastos. Nós fomos pagos para sermos filmados, mas só concordamos em fazer, pois isso seria para o bem do futuro do Ponijao. Antes de iniciarmos as filmagens, Thomas trouxe-nos muitas coisas, como flores e alimentos. Ele escolheu a minha esposa, dentre muitas outras. Ele foi muito bem-vindo!”

Seiko, a mãe da bebê Mari, no Japão:

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“Eu acho que sou bem parecida com uma mãe americana, de acordo com as minhas crenças. Nós duas somos o tipo de mulheres que têm aulas ou que se encontram com outras famílias e seus filhos. Ao contrário, a mãe da Namíbia cuida de seu bebê simplesmente sozinha. Ela é bastante silenciosa, mas você sente que ela o ama muito. É uma sociedade que parece mais fechada em si mesmo, mas não há dúvida de há ligações muito fortes que unem os membros dessa família.”

Purev, pai do bebê Bayarjargal, da Mongólia

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“Quando ouvimos pela primeira vez sobre o projeto, eu não tinha certeza se queria ser filmado. Fomos informados de que não teríamos que fazer qualquer encenação, que deveríamos apenas continuar nos comportando normalmente. A idéia era observar as nossas vidas e a forma como os nossos filhos crescem. Nós não tivemos de fazer qualquer esforço e ninguém tomou o nosso tempo. Eu gostei muito da abordagem e então minha esposa e eu decidimos concordar em entrar no projeto”. (Purev)

Purev

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“Os bebês japoneses e americanos parecem estar bastante avançados. Estes países criam seus filhos dentro de um grupo. Seus pais cantam com eles. Eles são muito participativos e ajudam bastante. Mas fiquei triste pela menina japonesa porque ela passa todo o seu tempo muito solitária. E ela tem tantas pessoas ao seu redor! Eu gostaria que ela crescesse bem. Mas o que eu achei mais interessante era a menina Africana. Lá, as crianças são criadas nas escolas da vida.”

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