Após protestos de artistas, Marta recua sobre uso de vale-cultura
Há quinze dias, a ministra havia dito que o benefício mensal de R$ 50 poderia ser gasto com mensalidades de pacotes de TV paga; "Que força estranha levou à conclusão de que deveríamos dar um incentivo para o brasileiro a ficar em casa vendo TV em vez de ir ao teatro, ao cinema e às livrarias? É uma incoerência total", criticou a atriz Fernanda Montenegro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – A ministra Marta Suplicy mudou de ideia sobre o uso do vale-Cultura. Há quinze dias, ela havia dito que o benefício mensal de R$ 50 poderia ser gasto com mensalidades de pacotes de TV paga. A decisão foi tomada após o protesto de artistas e da participação de Marta em fóruns de cultura em Porto Alegre e Belo Horizonte. Leia na coluna de Mônica Bergamo, da Folha:
ASSINO EMBAIXO
Marta Suplicy deve recuar da ideia de permitir que o Vale-Cultura seja usado para pagar assinatura de TV a cabo. Artistas e produtores de capitais como Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio e São Paulo se mobilizaram contra a medida. Uma portaria regulamentará o uso do benefício de R$ 50.
MELHOR NOTÍCIA
A ministra deu a notícia à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em reunião anteontem em São Paulo. "Foi a melhor novidade na área da cultura nos últimos dias. Isso demonstra a capacidade dela de ouvir a sociedade", diz a parlamentar.
CESTA BÁSICA
Atores consagrados como Fernanda Montenegro se posicionaram contra o uso do vale para assinatura de TV. "Que força estranha levou à conclusão de que deveríamos dar um Vale-Cultura para incentivar o brasileiro a ficar em casa vendo TV em vez de ir ao teatro, ao cinema e às livrarias? É uma incoerência total", diz ela. "Eu apoiaria a ideia de se distribuir um vale-TV [fechada] na cesta básica, mas não no vale cultural."
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247