Após censura, Caetano remarca show em apoio a ocupação do MTST
Após proibirem o show de Caetano Veloso na ocupação Povo Sem Medo do MTST em São Bernardo do Campo nesta segunda-feira (30), o cantor remarcou apresentação para o dia 10 de dezembro; show aconteceria em apoio às 8 mil famílias trabalhadoras que ocupam há 2 meses um terreno abandonado por 40 anos pela construtora MZM; juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, proibiu a apresentação na ocupação; "É a primeira vez que sou impedido de cantar no período democrático", disse Caetano
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Do Portal Vermelho - Após proibirem o show de Caetano Veloso na ocupação Povo Sem Medo do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Bernardo do Campo nesta segunda-feira (30), o cantor remarca apresentação para o dia 10 de dezembro.
O cantor e compositor Caetano Veloso, que foi impedido de fazer um show gratuito na ocupação Povo sem Medo em São Bernardo do Campo na segunda, remarcou a apresentação para o dia 10 de dezembro, ainda sem local definido.
O show aconteceria em apoio às 8 mil famílias trabalhadoras que ocupam há 2 meses um terreno abandonado por 40 anos pela construtora MZM. Mas, em um ato explícito de censura, a juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, proibiu a apresentação na ocupação.
De acordo com a decisão, caso o show acontecesse, a multa seria de R$ 500 mil, sendo "deferida ordem policial, caso necessário". Para interditar a apresentação, a juíza alegou que o local não tinha estrutura para suportar show de um artista da envergadura de Caetano Veloso.
Para o cantor, a proibição do show foi lamentável. "Dá a impressão que não é um ambiente propriamente democrático".
"É a primeira vez que sou impedido de cantar no período democrático", disse Cateno.
A informação da nova apresentação foi confirmada pela produtora Paula Lavigne, empresária do artista, ao Uol Notícias.
Marcha histórica
Nesta terça-feira (31), uma marcha histórica do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) reuniu mais de 20 mil pessoas em uma caminhada de 23 km de São Bernardo do Campo até o Palácio do Bandeirantes para reivindicar a desapropriação do terreno abandonado.
O saldo da luta do povo foi a promessa do governo Alckmin de realizar investimentos em habitação e o cadastramento no Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) das famílias que ocupam o espaço.
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