85 anos com corpinho de 20
A atriz americana Marilyn Monroe que completaria 85 anos esse ano retratada em filme, exposio e documentrio e tem seus escritos particulares inditos editados no livro Fragments
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Por Natália Rangel_247 - No ano em que a mítica atriz americana Marilyn Monroe faria 85 anos muitas homenagens estão sendo organizadas para lembrar a atormentada musa de Hollywood que encantou toda uma geração e ainda hoje movimenta paixões e fortunas em todo o mundo. Um documentário, dois filmes, um livro e uma exposição estão entre as atrações que chegarão ao Brasil ainda este ano. No mês passado, o canadense Jamie Salter comprou os direitos de imagem da estrela por aproximadamente US$ 50 milhões, numa negociação só agora revelada pelo jornal New York Post. O objetivo de Salter é reviver Marilyn em uma cinebiografia que será estrelada pela própria atriz construída digitalmente.
O ambicioso projeto do produtor deverá estar pronto no ano que vem, marco dos 50 anos da morte da atriz, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou resultado de obscuras conspirações políticas. Ela tinha 36 anos. Entre as centenas de publicações já editadas sobre a mulher com quem o presidente John Kennedy manteve um longo romance, a mais pessoal e íntima acaba de ser lançada na França e nos EUA e deverá chegar ao Brasil ainda este ano: trata-se de “Fragments”, livro que reúne fotos inéditas de Marilyn, trechos do diário mantido pela estrela, poemas e reflexões sobre os seus livros favoritos e indiscrições sobre o seu sofrido casamento com o dramaturgo Henry Miller e sua adoração pelo primeiro marido, o jogador de beisebol Joe Di Maggio.
O material que deu origem ao livro editado pela prestigiada editora francesa Seuil, comandada pelo crítico e escritor Bernard Comment, pertencia a Anna Strasberg, viúva do grande amigo da atriz, Lee Strasberg, o fundador da escola de teatro Actor's Studio. Anna já havia leiloado a maior parte do acervo (avaliado em US$ 13,4 milhões) e no ano passado concordou em ceder o material a Comment depois de uma longa disputa editorial envolvendo os carros-chefe do mercado editorial americano. No livro, Marilyn revela com suas próprias palavras, às vezes com delicadeza e às vezes em confissões brutais, a gangorra emocional em que vivia, as lembranças do abuso sexual sofrido na infância e a tortura psicológica desencadeada por seu infinito complexo de inferioridade em relação ao marido, Miller. O livro traz também trechos bem humorados e comentários sobre as suas leituras, entre os seus autores favoritos estavam Truman Capote e James Joyce.
No mercado do audiovisual, deverão voltar a ser exibidos no País o documentário Marilyn no Divã, que traz trechos de fitas gravadas durante as consultas que ela manteve ao longo de vários anos com o psiquiatra Ralph Greenson. O tema central das conversas eram as suas reiteradas crises de autoestima e a tentativa de se recuperar da dependência química. Na fita, há também entrevistas com o escritor Truman Capote, que foi amigo de Marilyn, e os diretores George Cukor e John Houston. No mês que vem a exposição Life as a Legend será inaugurada no Museu Brasileiro da Escultura (o MUBE) com cerca de 300 peças inspiradas na carreira da atriz, entre elas obras assinadas por mais de 80 artistas, como Andy Warhol e Henri Caartier-Bresson. Em junho estreia no Brasil o filme biográfico “Minha semana com Marilyn”, filme em que a atriz Emma Watson (a Hermione de Harry Potter) intepreta Lucy, a jovem assistente de figurino que ajudou a atriz durante as filmagens de The Prince and the Showgirl. Outro filme em fase de produção é Blonde, em que Marilyn serão vivida pela atriz Naomi Watts, em roteiro baseado nas memórias da estrela escritas por Joyce Carol Oates.
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