Acordo da Argentina com FMI desestimula uso de criptomoedas
O texto da cláusula diz que a Argentina terá que "desestimular o uso de criptomoedas, com o objetivo de evitar lavagem de dinheiro, informalidade e falta de mediação"
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247 - Uma cláusula no novo acordo e US$ 45 bilhões entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina desencoraja o uso de criptomoedas no país.
O acordo serve para reestruturar o empréstimo de US$ 57 bilhões recebido pelo país em 2018, no governo Maurício Macri.
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Segundo informações do CoinDesk Brasil, "a cláusula sobre criptomoedas foi incluída em uma carta de intenções assinada pela Argentina e pelo FMI no dia 3 de março, que agora precisa ser aprovada pelo conselho da organização".
Intitulada “Fortalecimento da resiliência financeira”, o texto da cláusula diz: “Para proteger ainda mais a estabilidade financeira, nós estamos tomando medidas importantes para desestimular o uso de criptomoedas, com o objetivo de evitar lavagem de dinheiro, informalidade e falta de mediação”.
A cláusula diz ainda que, “embora bancos comerciais permaneçam líquidos e bem capitalizados, a fiscalização bancária robusta vai continuar, especialmente após afrouxamento de medidas regulatórias relacionadas à pandemia”.
Segundo o documento, a Argentina também planeja continuar o processo de digitalização de pagamentos “para melhorar a eficiência e os custos de sistemas de pagamento e gerenciamento de dinheiro”.
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