Wagner Rosário minimiza irregularidades e classifica como regular contrato da Covaxin; senadores apontam contradições

“O parâmetro utilizado pela CGU foi o site da Precisa. Vejam o quanto isso é ridículo. Teria sido melhor que se abstivesse de opinar", disse o relator da CPI da Covid

Wagner Rosário
Wagner Rosário (Foto: Pedro França/Agência Senado)


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247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros(MDb-AL), qualificou como “rídiculo” o fato da Controladoria-Geral da União ter consultado o site da Precisa Medicamentos - suspeita de envolvimento em  irregularidades no contrato da vacina Covaxin pelo MInistério da Saúde - como “parâmetro” para buscar informações sobre a empesa. Mais cedo, durante depoimento ao colegiado, o ministro da CGU, Wagner Rosário, disse que a busca por informações foi feita no ´próprio site da empresa investigada.

“O parâmetro utilizado pela CGU foi o site da Precisa. Vejam o quanto isso é ridículo. Teria sido melhor que se abstivesse de opinar. O parâmetro que utilizou foi o site da Precisa. Isso para uma CGU é absolutamente ridículo, covarde. Utilizar como parâmetro de preço para a compra da vacina mais cara, superfaturada, cheia de irregularidades, documentos falsificados, o site da empresa”, disse Calheiros .

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“Não coloquem palavras na minha boca. Não fizemos pesquisa junto à Precisa, fizemos junto a Bharat Biotech,a Ìndia, que vende e informou que ,a nível mundial, vende as vacinas entre US$ 15 e US$ 19”, disse Rosário. 

Os senadores lembraram a Rosário que o contrato de R$ 1,6 bilhão já havia sido assinado e o dinheiro foi empenhado, uma vez que a CGU havia considerado o contrato como regular. 

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