Senadores da CPI querem enquadrar Bolsonaro por divulgar documento falso: 'crime comum e de responsabilidade'
Senadora Simone Tebet afirmou que ao divulgar documento com informações falsas sobre as mortes por Covid-19, Bolsonaro cometeu crime comum e de responsabilidade
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247- A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta terça-feira, (17) que Bolsonaro cometeu os crimes comum e de responsabilidade ao “tornar público um documento sabidamente falsificado”. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o ex-capitão incorreu no crime de falsificação de documento. "Não temos dúvida de que o presidente da República incorreu em crime contra a fé pública constante no artigo 297 do Código Penal", destacou.
A fala da senadora aconteceu na CPI da Pandemia, durante o depoimento do auditor do tribunal de Contas da União Alexandre Marques, responsável pela elaboração do estudo não oficial sobre mortes por Covid-19 no Brasil. Segundo Tebet, não importa se Bolsonaro foi o autor da manipulação dos dados.
“O presidente se apropriou de um documento conhecidamente privado, que havia recebido pelo WhatsApp e encaminhou para alguns dos seus entornos, que teve a capacidade de colocar um selo fajuto do Tribunal de Contas da União, um dos órgãos de fiscalização e controle mais sérios deste país. E mais do que isso, dizer publicamente - sabendo que não era - que o documento era público quando se tratava de um documento privado”, argumentou a senadora.
A senadora ainda destacou que o autor do relatório, também foi auditor de processos no Hospital do Andaraí e Bonsucesso, ambos suspeitos por terem diretores indicados pela família Bolsonaro.
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