Sócios de empresa que compõe FIB Bank ‘realizaram’ movimentações financeiras depois de mortos

"O problema não é estarem mortos, faz parte da vida morrer, o problema é que eles fizeram movimentações da empresa junto ao FIB Bank”, disse o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues

Roberto Pereira Ramos Júnior e Randolfe Rodrigues
Roberto Pereira Ramos Júnior e Randolfe Rodrigues (Foto: Pedro França/Agência Senado)


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247 - O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confrontou o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, que depõe nesta quarta-feira (25), e apontou que dois homens que aparecem como sócios da MP Guaçu - acionista majoritária da garantidora para a compra da vacina indiana Covaxin - teriam "realizado" movimentações financeiras por meio da empresa após terem falecido.

“Os 2 sócios da MB Gassu, o senhor Sebastião e Francisco Valderi Fernandes de Lima estão mortos. Aqui está o atestado de óbito deles. O problema não é estarem mortos, faz parte da vida morrer, o problema é que eles fizeram movimentações da empresa junto ao Fib Bank”, disse Randolfe. De acordo com Randolfe, a movimentação foi feita em 3 de agosto de 2021 “desconsiderando o falecimento do sócio majoritário da referida empresa”. Sebastião faleceu em agosto de 2017 e Francisco em 2020. 

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Após ser confrontado pelo senador, o depoente usou o habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio.

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