Sócio da Precisa, Fernando Maximiano fez contato direto com o servidor da Saúde, Luis Ricardo
“Nunca recebi uma ligação de ninguém, de diretor, de ninguém. Já nesse [caso], meu amigo, o que tem gente em cima pressionando”, relatou o servidor em áudio ao irmão, deputado Luis Miranda
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247 - O empresário Fernando Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, representante legal da Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, fez contato direto com o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que depõe nesta sexta-feira (25) à CPI da Covid, acompanhado de seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). A Precisa é investigada na CPI.
“Nunca recebi uma ligação de ninguém, de diretor, de ninguém. Já nesse [caso], meu amigo, o que tem gente em cima pressionando”, relatou o servidor público, que denuncia irregularidades na compra da Covaxin pelo governo federal. Ele recebeu a ligação de Maximiano em um sábado de manhã. “Não sei quem deu meu telefone para ele, deve ter sido o coronel Pires”, completou.
O militar chefiava desde janeiro a Diretoria de Programas do ministério, mas foi exonerado em meados de abril após a chegada do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O militar já havia sido mencionado antes da CPI, como tendo sido alguém que pressionou para conseguir avançar a negociação da compra da vacina indiana. “O coronel Pires foi um dos que pressionou meu irmão a assinar a compra da Covaxin, mas o processo estava todo errado e cheio de falhas. Esse foi um dos pontos que levamos ao presidente Bolsonaro sobre o que estava acontecendo no Ministério da Saúde”, disse o deputado Luis Miranda em entrevista ao Metrópoles.
BNDES
Reportagem da Veja publicada nesta sexta informa que o senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, abriu as portas do BNDES para o dono da Precisa. Segundo a matéria, o parlamentar participou de uma videoconferência com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, de quem é amigo, e com Francisco Maximiano, que representava a empresa Xis Internet Fibra.
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