Sócio da Belcher Farmacêutica chegou ao Ministério da Saúde por intermédio de Ricardo Barros

“Em 15 de abril, eu participei de uma audiência no ministério [da Saúde] promovida pela Frente Parlamentar de Medicamentos, que é presidida pelo deputado Ricardo Barros", afirmou Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica, à CPI da Covid

Emanuel Catori e Ricardo Barros
Emanuel Catori e Ricardo Barros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O empresário Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica, disse à CPI da Covid que conseguiu ter acesso ao Ministério da Saúde por intermédio do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR). Ele também negou ter relações com os empresários bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard. O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o depoente “começou mal” e destacou ver “um envolvimento muito sério e a repetição do modus operandi do governo federal que recusou contato com a Pfizer o Butantã e priorizou atravessadores como a Belcher”.

“Em 15 de abril, eu participei de uma audiência no ministério [da Saúde] promovida pela Frente Parlamentar de Medicamentos, que é presidida pelo deputado Ricardo Barros. Na reunião havia outras seis empresas, e não tratava de vacinas, muito menos da Convidecia”, disse Catori. 

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Segundo Renan, a situação já coloca o empresário “na questão sobre a qual iria tratar com o ministro, sobre a qual as negociações estavam em aberto, inclusive com a presença do deputado Ricardo Barros, líder do governo. Aliás, a audiência havia sido marcada para ele e ele levou Vossa Senhoria. Contradição muito grande no início do depoimento”. 

“Temos um envolvimento muito sério e a repetição do modus operandi do gov. federal que recusou contato com a Pfizer e o Butantã e priorizou atravessadores como a Belcher”, completou o relator. 

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