Sociedade Brasileira de Infectologia rebate Mayra sobre defesa no uso de cloroquina

Durante a sessão, a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, desqualificou os estudos e publicações da Sociedade Brasileira de Infectologia

Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina
Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - A Sociedade Brasileira de Infectologia rebateu a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã da Cloroquina", por sua defesa no uso de cloroquina e outros medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19.

Durante a sessão, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) elencou entidades que publicaram notas técnicas contra o uso do medicamento no tratamento contra a covid-19 e questionou à secretária se ela não considerava as instituições idôneas.

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"Senadora, eu não vou discutir aqui a idoneidade dessas representações, mas o Ministério da Saúde não precisa se nortear... A senhora citou aí a Sociedade Brasileira de Infectologia. Boa parte dos trabalhos que a Sociedade Brasileira de Infectologia utilizou para fazer uma nota desorientando ou desaconselhando o uso dessas medicações tem trabalhos com graves conflitos metodológicos... que nós não podemos usar como referência", afirmou Mayra.

Em nota, a SBI rebateu dizendo que se pauta por publicações com nível de evidência reconhecidos pela comunidade científica. 

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"[As publicações] balizaram as recomendações das principais associações médicas e Instituições mundiais sobre o uso de medicamentos, como a cloroquina e ivermectina, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade Norte-Americana de Doenças Infecciosas (IDSA), Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) e Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID). Tais medicamentos têm sua ineficácia comprovada para o tratamento da covid-19", diz trecho da nota.

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