Sem expectativa de que Wizard deponha, senadores esperam ouvir auditor do TCU na CPI da Covid

Após decisão do STF, o empresário Carlos Wizard tem o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid. A Corte também decidiu que a comissão não poderá adotar medidas restritivas contra ele. Por consequência, parlamentares esperam ouvir o auditor do TCU Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Washington Costa/Ministério da Economia | Reprodução)


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247 - Integrantes da CPI da Covid esperam que o empresário Carlos Wizard não compareça ao Senado nem fale aos parlamentares de forma virtual, principalmente, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso conceder a ele o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento. Também decidiu que a CPI não poderá adotar medidas restritivas de direitos ou privativas de liberdade contra Wizard.

O empresário afirmou na terça-feira (15) ao Supremo que está nos Estados Unidos, uma justificativa para não comparecer à CPI.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito também aprovou a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário de Wizard. E o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse existir a possibilidade de ser pedida a condução coercitiva do empresário.

Com o possível não comparecimento de Wizard à CPI, senadores da comissão esperam ouvir o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que, de acordo com Aziz, confirmou sua ida à comissão.

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O ministro do STF Gilmar Mendes concedeu, nesta quarta-feira (16), ao auditor o direito de ficar em silêncio durante o depoimento.

Marques é apontado como o responsável pela elaboração de um relatório paralelo no qual afirma que pelo menos 55 mil mortes atribuídas ao coronavírus foram causadas por outras doenças no ano passado.

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O documento foi produzido em 6 de junho, segundo as propriedades do arquivo digital. Com base no relatório, Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu declarações falsas no dia seguinte sobre o assunto.

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