Rogério Carvalho chama empresário Otávio Fakhoury de ‘fake uri’ e entidade de Helcio Bruno de Instituto ‘Fake’ Brasil
Senador deu novas nomenclaturas ao empresário Otávio Fakhoury, vice-presidente do Instituto Força Brasil, presidido pelo depoente desta terça-feira (10) na CPI da Covid, o coronel Helcio Bruno
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247 - O Instituto Força Brasil foi chamado de Instituto ‘Fake’ Brasil pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) na CPI da Covid nesta terça-feira (10). Trata-se da entidade presidida pelo coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, que compareceu hoje à comissão.
“Esse instituto foi criado para fortalecer a máquina de mentiras do governo Bolsonaro?”, perguntou o senador ao depoente, que se reservou ao direito de ficar calado, concedido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.
A página da Instituição na internet arquiva mais de 400 postagens que incluem conteúdos antidemocráticos, como contra o STF - em defesa da destituição do Supremo - e principalmente negacionistas, como contra a vacina e a favor do tratamento precoce.
Em meio ao depoimento de Helcio Bruno, diante da exposição das postagens negacionistas e antidemocráticas, o site saiu do ar. “Deve ser algum problema técnico, alguma coisa dessa natureza”, tentou justificar o militar, quando questionado sobre o assunto.
Rogério Carvalho também chamou de ‘fake’ uri o empresário Otávio Fakhoury, que é vice-presidente do IFB. Ele é investigado no inquérito das fake news no STF.
“O senhor sabe que espalhar notícia falsa num contexto de pandemia é sinônimo de morte”, alertou Rogério Carvalho ao depoente. “Tantos foram levados pela desinformação dolosa”, completou o parlamentar.
Questionado sobre o propósito do Instituto e principalmente sobre as negociações de vacina juntamente com a Davati e o Ministério da Saúde, Helcio Bruno negou que a entidade negocie vacinas. De forma vaga, o militar descreveu as funções do instituto: “produzir estudos, análises, encontrar soluções e promover programas e ações”.
Os parlamentares também questionaram como é financiado o instituto e se ele financia sites de fake news bolsonaristas. O depoente respondeu que a entidade é sustentada pelos seus membros e afirmou não haver investimentos a esses sites.
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