Roberto Dias diz que Dominghetti é "picareta" e ataca o deputado Miranda

O ex-diretor do Delog do Ministério da Saúde iniciou seu depoimento na CPI da Covid atacando Luiz Paulo Dominghetti e Luis Miranda

Roberto Ferreira Dias, Luiz Paulo Dominghetti e Luis Miranda
Roberto Ferreira Dias, Luiz Paulo Dominghetti e Luis Miranda (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias negou na CPI da Covid as acusações de envolvimento no esquema de corrupção na compra de vacinas pela pasta. 

"Não tive participação alguma na escolha da empresa, do produto, dos quantitativos disponíveis, do cronograma de entrega ou da definição de preço, nem tampouco condições contratuais", disse Dias.

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Segundo o depoente, ele cuidava apenas de medidas operacionais de logística e jamais exerceu pressão sobre funcionários para que um imunizante fosse comprado. 

Acusado pelo cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti Pereira de ter participado do esquema, Dias disse que "nunca pediu nenhum tipo de vantagem" e chamou do representante da Precisa Medicamentos de "picareta"

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"Acerca da alegação do senhor Dominghetti, nunca houve nenhum pedido meu a este senhor. O mesmo já reconheceu à CPI que antes daquela data [do encontro no Brasília Shopping, em 25 de fevereiro] nunca havia estado comigo. Estou sendo acusado sem provas por dois cidadãos, o senhor Dominghetti, que aqui nessa CPI foi constatado ser um picareta que tentava aplicar golpes em prefeituras e no Ministério da Saúde".

Dias atacou ainda o deputado Luis Miranda (DEM-DF), cujo irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, alegou ter sido pressionado por ele.

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"O nobre deputado Luis Miranda possui um currículo controverso que me abstenho de citar e é de domínio público", disse. 

"Luis Miranda disse que não comercializava produtos para a saúde. Negou sob o compromisso de não mentir na CPI ter negócios nesse ramo. Mentiu, pois conforme a ata notarial retrata em que pese o diálogo não ser sobre vacinas, era sobre produtos para a saúde, luvas, EPI. O deputado mentiu, fazia negócio na área da saúde, diferentemente do que alegou".

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