Ricardo Barros pede que STF mantenha data de seu depoimento à CPI da Covid: 'comissão ataca minha honra'

O deputado Ricardo Barros, que está envolvido no centro do escândalo de corrupção da compra superfaturada da vacina Covaxin, alega que está “sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”

Deputado federal Ricardo Barros
Deputado federal Ricardo Barros (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - Ex-ministro da Saúde de Michel Temer e líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP) informou nas redes sociais, nesta sexta-feira, 2, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), “por meio de mandado segurança, que mantenha a data de 8 de julho para que eu seja ouvido na CPI da Covid”.

O deputado, que está envolvido no centro do escândalo de corrupção da compra superfaturada da vacina Covaxin, alega que está “sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”. Confira.

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Em 30 de junho, a CPI no Senado aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico do ex-diretor do ministério.

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A convocação de Barros aconteceu depois dos irmãos Miranda à CPI prestarem depoimento à comissão. Eles disseram que houve pressão pela liberação do imunizante, embora a área técnica do Ministério da Saúde tenha constatado irregularidades no contrato.

O deputado Luis Miranda (DEM) afirmou que Barros esteve envolvido nas negociações para a importação da Covaxin. A compra da vacina foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O valor foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante

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