Reverendo que negociou vacinas já foi filiado ao PSL e participou da campanha de Bolsonaro

O reverendo Amilton Gomes negou ter recebido doações partidárias, e disse que mantinha apenas um "relacionamento republicano" com a sigla

Reverendo Amilton Gomes
Reverendo Amilton Gomes (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O reverendo Amilton Gomes afirmou à CPI da Covid no Senado que participou de campanhas políticas pró-Bolsonaro, na época em que era filiado ao PSL, antigo partido do presidente. 

Ele negou ter recebido doações partidárias, e disse que mantinha apenas um "relacionamento republicano" com a sigla. "Já estive nesta casa, na Comissão de Desenvolvimento Urbano tratando de moradia. É este relacionamento que tenho com esta casa, não tenho envolvimento com gabinetes". 

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Michelle Bolsonaro 

Gomes revelou que citou o nome da primeira-dama Michelle Bolsonaro nas negociações com o Ministério da Saúde, mas negou conhecê-la pessoalmente. O senador Humberto Costa (PT-PE) lembrou que, em 3 de março deste ano, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti enviou uma mensagem dizendo: "Michele está no circuito agora. Junto ao reverendo. Misericórdia". 

Questionado sobre outro trecho da conversa, em que diz "eu estive com quem manda", o reverendo disse, após ser instruído por seu advogado: "queria mostrar algo que não tinha". "Isso foi uma bravata minha".

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