Renan: ‘temos provas de que a VTCLog pagou os boletos de Roberto Dias’

Raimundo Nonato Brasil, sócio da transportadora, afirmou que teve apenas “conversas republicanas” com o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Pedro França/Agência Senado)


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247 - Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (05) o sócio da VTCLog Raimundo Nonato Brasil, confirmou que houve um aditivo de R$ 80 milhões no contrato da VTCLog e o Ministério da Saúde (MS). Segundo ele, houve aumento da demanda e a empresa bancou gastos específicos para o transporte de vacinas no valor de R$ 30 milhões para fazer isso, sem retorno do Ministério da Saúde.

O sócio da VTCLog negou ter pago qualquer tipo de vantagem ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. O relator Renan Calheiros (MDB-AL), no entanto, disse que a CPI tem provas de que boletos foram pagos a favor de Dias. O parlamentar lembrou ainda que, no dia 24 de junho de 2021, o ministério pagou R$ 62,4 milhões à VTCLog e na mesma data foram pagos boletos de R$ 13 mil ao ex-diretor. 

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Questionado sobre pagamento de vantagem a Dias, Nonato negou. “Nunca existiu. Afirmo ao senhor, nunca existiu. Dou minha palavra de palavra de honra. Nunca existiu”, afirmou o depoente.

O depoente também negou ter feito o pagamento do boleto de Roberto Ferreira Dias pelo motoboy. “O boleto, ele é cliente de outra empresa do grupo, a VOetur turismo. A VTCLog não pagou.  

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A afirmação causou reação imediata no relator: "Se ele era cliente e comprou passagens, deveria ser o contrário: Roberto Dias deveria pagar e não receber", afirmou Renan.

A empresa tinha contrato de R$ 97 milhões/ano. Em fevereiro de 2021, ocorreu o primeiro aditivo, de 25%, chegando a  R$ 114,75 milhões. Um segundo aditivo foi assinado pelo ex-diretor do DOG Roberto Dias em maio, no valor de R$ 18 milhões, valor muito acima do  recomendado pela área técnica do MS. 

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Renan afirmou que o aditivo, feito sem licitação, foi suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O depoente explicou que a questão está relacionada a uma discussão sobre separação de carga (picking).

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