Relatório de Renan Calheiros causou briga no grupo de WhatsApp da CPI da Covid

Membros da CPI da Covid acusaram o senador Renan Calheiros de descumprir o compromisso de que ninguém teria acesso ao documento antes da imprensa

Omar Aziz e Renan Calheiros (presidente e relator da CPI da Covid)
Omar Aziz e Renan Calheiros (presidente e relator da CPI da Covid) (Foto: Ag.Senado)


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247 - Começou no WhatsApp a divergência que levou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) a adiar a divulgação do relatório da CPI da Covid para a semana que vem. Membros do grupo que reúne o chamado "G7 ampliado" - os senadores que comandam a CPI, mais suplentes e agregados – acusaram o parlamentar de descumprir o compromisso de que ninguém teria acesso ao documento antes da imprensa. 

De acordo com a coluna de Malu Gaspar, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), foi o mais indignado com o vazamento e disse que não votaria o relatório sem discussão prévia. O documento tem mais de mil páginas e será discutido numa reunião do G7 nesta segunda-feira (18) à noite. 

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Integrantes do G7 acham que não é possível sustentar a responsabilidade de Jair Bolsonaro por onze crimes. Acreditam que quatro ou cinco crimes seria suficiente para responsabilizar Bolsonaro pelas 600 mil mortes por Covid-19 e a mau gerenciamento no combate à pandemia. 

Após a reunião desta segunda, Calheiros fará mudanças no texto e deve começar a ler o relatório na CPI a partir desta quarta-feira (20).  O documento será votado apenas na semana que vem. 

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