Relatório da CPI da Covid incluirá mensagens de celular de Bolsonaro que disseminaram fake news na pandemia

"Bolsonaro será responsabilizado por disseminar fake news e desincentivar a vacinação”, diz o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros

Renan Calheiros e Bolsonaro discursando na ONU
Renan Calheiros e Bolsonaro discursando na ONU (Foto: Pedro França/Agência Senado | REUTERS/Eduardo Munoz/Pool)


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247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), deverá incluir no relatório final mensagens de WhatsApp enviadas por Jair Bolsonaro a contatos de sua lista de transmissão como provas para sustentar a recomendação de que ele seja indiciado por incitar o descumprimento de medida sanitária. 

“As mensagens enviadas por Bolsonaro à sua lista de contatos disseminando fake news sobre a vacina da Pfizer constará no relatório, como também constarão outras postagens e declarações do presidente para desincentivar a vacinação. Bolsonaro será responsabilizado por disseminar fake news e desincentivar a vacinação”, disse Renan ao jornal O Globo

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O pedido de inclusão das mensagens de WhatsApp em que Bolsonaro espalha fake news sobre o enfrentamento a pandemia foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE). 

O relatório, que deverá ser apresentado no dia 19 de outubro, e votado no dia seguinte, terá um capítulo dedicado às fake news durante a pandemia e Bolsonaro será um dos personagens principais do documento.

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“Tudo começava a partir da atuação do presidente, que fazia as postagens e, depois, era seguido pelo gabinete do ódio, por sites bolsonaristas”, destacou o parlamentar. 

Apesar da intenção, o relator deverá ouvir outros membros da CPI sobre propor o indiciamento de Bolsonaro por incitação ao crime por descumprimento de medida sanitária.

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