Randolfe confronta Ricardo Barros na abertura da CPI e diz que ele tenta calá-lo judicialmente

"É uma tentativa fracassada de intimidação", afirmou o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em referência a Ricardo Barros (PP-PR), após o líder do governo na Câmara dos Deputados mover uma ação judicial contra o senador por apontar o envolvimento do parlamentar no escândalo de corrupção envolvendo o imunizante Covaxin

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, e o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros
Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, e o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quinta-feira (12) na abertura da sessão da comissão, que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), tentou intimidá-lo, após mover uma ação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.

"É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente", disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.

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"Diante do que foi dito à esta comissão, quero acreditar que tanto o depoente como a douta banca de advogados que o assessora que deve ter conhecimento total do art. 53 da Constituição sobre a garantia de imunidade de opinião, palavras e votos, garantida inclusive aos membros do parlamento para que não possam sofrer em nenhum momento de nenhum dos poderosos deste país qualquer tipo de intimidação", afirmou.

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

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