Presidente da CPI da Covid cobra que Queiroga afaste a "Capitã Cloroquina" do Ministério da Saúde
Senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, cobrou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afaste a secretária de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Mayra Pinheiro. Ele, porém, se manifestou de forma contrária à convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, pelo colegiado
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247 - O senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), cobrou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afaste a secretária de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina” pela defesa do uso de remédios sem eficácia científica comprovada, como a cloroquina, no combate à Covid-19. “Se você pensa com a ciência, não pode manter uma pessoa que é contra a ciência”, disse Aziz em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira (2). Ele, porém, se manifestou de forma contrária à convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
“Até hoje, não vejo alguma coisa concreta para convocar o ministro Braga Netto, agora, qualquer senador que é membro da CPI tem o direito de fazer o requerimento que quiser”, disse o parlamentar de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. “Eu, pessoalmente, não investigo pessoas, sempre digo que investigamos fatos. Se tiver um fato concreto e se chegar às pessoas, eu espero que seja responsabilizado por isso”, completou. Nesta terça-feira (3), quando a CPI retomará os trabalhos de forma presencial, o colegiado irá votar um requerimento do vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pede o afastamento de Mayra, e um um de convocação de Braga Netto, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Ao todo, a comissão deverá votar 133 requerimentos.
Ainda conforme Aziz, o colegiado vai entrar em contato com o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, pedindo informações sobre o laboratório Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin. “Essa empresa juntamente com a Precisa chegaram dentro do governo, foram pra dentro do Ministério da Saúde em tempo recorde”, disse. A Precisa Medicamentos é investigada pela Comissão por suspeita de fraudes e superfaturamento no contrato para a venda de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão.
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