Planalto teme que Pazuello sofra bombardeio na CPI da Covid diante de briga entre olavistas e militares
O receio é que olavistas sejam convocados na CPI para apontar erros de Pazuello, tal qual o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten fez à revista Veja, e isso leve o ex-ministro da Saúde a fazer o mesmo em seu depoimento
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247 - Jair Bolsonaro teme que a o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello enfrente um “bombardeio” na CPI da Covid diante da briga entre o chamado “núcleo ideológico” do governo, formado por seguidores de Olavo de Carvalho e apoiadores mais radicais, e os militares, que vêm ganhando força em Brasília.
Segundo matéria da Época, “o receio é que olavistas sejam convocados na CPI para apontar erros de Pazuello, tal qual o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten fez à revista Veja, e isso leve o ex-ministro da Saúde a fazer o mesmo em seu depoimento”.
“Só que, ao detonar olavistas, Pazuello pode acabar entregando segredos que coloquem a cabeça de Jair Bolsonaro a prêmio”, ressalta reportagem.
Bolsonaro tem tentado salvar o ex-ministro.
Wajngarten denuncia incompetência de Pazuello...
O ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fábio Wajngarten deu entrevista à revista Veja acusando a gestão de Pazuello pela atuação pífia do governo na imunização contra a Covid-19.
Um dos próvaveis alvos da CPI do Genocídio, Wajngarten disse que chegou a negociar com a Pfizer os termos de um contrato para fornecimento do oimunizante contra a Covid-19, depois que o Ministério da Saúde ignorou uma oferta da fabricante de 70 milhões de doses do imunizante.
Questionado sobre o que ocorreu que o contrato não prosperou, Wajngarten respondeu: "Incompetência e ineficiência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando uma negociação que envolve cifras milionárias e do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é isso que acontece", afirmou. "Estou me referindo à equipe que gerenciava o Ministério da Saúde nesse período", acrescentou.
...mas defende Bolsonaro
O ex-chefe da Secom tentou eximir Jair Bolsonaro de responsabilidade pela catástrofe sanitária que já matou mais de 380 mil brasileiros.
"O presidente Bolsonaro está totalmente eximido de qualquer responsabilidade nesse sentido. Se as coisas não aconteceram, não foi por culpa do Planalto. Ele era abastecido com informações erradas, não sei se por dolo, incompetência ou as duas coisas. Diziam que a pandemia estava em declínio e que o número de mortes diminuiria muito até o fim do ano".
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