PGR pede que STF mantenha quebra de sigilo de Wassef

A quebra de sigilo fiscal do advogado da família Bolsonaro foi determinada pela CPI da Covid no Senado no dia 19 de agosto, após revelações sobre uma suposta ligação do advogado com a Precisa Medicamentos

(Foto: Adriano Machado/Reuters)


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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja mantida a quebra de sigilo fiscal do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas na Alerj. 

No texto, encaminhado ao ministro Dias Toffoli, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, diz que "não prosperam os argumentos veiculados pela impetrante relacionados à alegada inidoneidade das justificativas apresentadas por ocasião do requerimento parlamentar".

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A quebra de sigilo de Wassef foi determinada pela CPI da Covid no Senado no dia 19 de agosto, após revelações sobre uma suposta ligação do advogado com a Precisa Medicamentos. 

Contudo, a PGR defendeu acesso a dados a partir de março de 2020, quando começou a pandemia da Covid-19, e não 2016, como aprovou a comissão.

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Jacques de Medeiros sustenta que o requerimento da CPI tem "pertinência temática entre as medidas decretadas e os fatos sob apuração".

"Em resumo, as prerrogativas profissionais do advogado assistido, por si mesmas, não constituem obstáculo intransponível ao deferimento e à execução da medida de afastamento de sigilos determinada pela CPI da Pandemia", diz trecho da manifestação enviada ao STF. (Com informações do UOL). 

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