Pazuello mata no peito e diz que nunca recebeu ordem de Bolsonaro sobre cloroquina ou “tratamento precoce”
Na tentativa de poupar Jair Bolsonaro da responsabilidade pelo mau gerenciamento da pandemia, o ex-ministro Eduardo Pazuello disse na CPI da Covid que não recebeu ordens dele para indicar a cloroquina à população. "O presidente nunca me deu ordem direta para nada", disse. O remédio não tem comprovação científica contra contra a doença
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247 - Defensor de tratamento sem comprovação científica contra a Covid-19, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, na CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), que não recebeu ordens de Jair Bolsonaro para recomendar a cloroquina para diagnosticados com a doença.
"O presidente nunca me deu ordem direta para nada", disse o general. "Acredito que a relação com o presidente poderia ser maior ainda, mas os cargos são complicados, a agenda é complicada, então a gente se reunia uma vez por semana", continuou. "Se pudesse voltar atrás, iria mais vezes conversar com ele".
Segundo o general, "colocamos medidas preventivas, uso de máscaras, limpezas de mãos, afastamento social necessário. Medidas preventivas são a primeira ideia. Nas entrevistas eu colocava dessa forma. Prefeitos e governadores estão à frente do processo decisório. Apoiamos eles, com o que eles precisarem"
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pediu que Pazuello desse respostas mais objetivas. O general rebateu dizendo que respostas simplórias sem contextualização não ajuda a compreensão das pessoas e levou uma invertida do senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. "O senhor não vai dizer pra gente o que a gente tem que perguntar ou não".
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